sexta-feira, 24 de maio de 2013

Dimensão Experimental no MUSECOM dia 25/05/2013 amanhã as 15 horas

O grupo Dimensão Experimental vai se apresentar no dia 25/05/2013, às 15 horas, no auditório do MUSECOM (Andradas ,959, Centro POA). Os músicos vão executar ao vivo uma trilha sonora composta especialmente para o filme "A Revolução no Rio Grande" de Benjamin Camozato feito em 1923 na época dos acontecimentos. Coordenado pelo músico, compositor e historiador Klaus Farina, o grupo Dimensão Experimental tem se destacado pelo projeto cultural "Música, Cinema e Memória" que visa o resgate da linguagem do cinema mudo. O MUSEU DA COMUNICAÇÃO HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA, órgão da Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, e a ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO MUSEU DA COMUNICAÇÃO HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA, convidam-no para participar do evento“A Revolução de 1923”, que ocorrerá no dia 25 de maio de 2013, das 15h às 18 h. PROGRAMA 15 horas – Abertura 15h30 – exibição do filme “A Revolução no Rio Grande” (1923, pb, silencioso, 45’45”). de Benjamin Camozato, acompanhada de execução de trilha sonora, composta para o filme, pelo grupo Dimensão Experimental. 16h20 – mesa-redonda: A Revolução de 1923, sob dois enfoques Dra. Elizabeth Rochadel Torresini (mediadora) Péricles Gomide (pesquisador/SINDIBANCÁRIOS) – “Revolução de 1923: Uma visão sobre a ótica da Guerra”. Mirian R. M. Ritzel (pesquisadora/Arquivo Histórico de Cachoeira do Sul)– "Benjamin Camozato: empreendedorismo e arte". Dra. Alice Dubina Trusz – “Álbum dos “bandoleiros”: um documento-monumento da Revolução de 1923”. Lançamento em suporte digital do Álbum dos "Bandoleiros", org. revista Kodak, ed. por Barreto & Araújo , 1923. Local: auditório do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre Horário: 15 horas Entrada gratuita A música deste trabalho foi composta a partir de adaptações de vários temas utilizados em outras trilhas de filmes musicados pelo grupo Dimensão Experimental com novos arranjos e partes novas. ---------------------------------------- Música: "A Revolução no Rio Grande" - suíte em 12 movimentos composta e arranjada pelo grupo Dimensão Experimental. I - Raio de Sol (Farina) II - Tributo dos Gladiadores(Farina) III - Groaperikie (Farina/Sabóia) IV - Arquetipos e Repetições (Farina/Sabóia) V - Naylamp (Farina) VI - Mercosur (Farina/Sabóia) VII - A Marcha dos Gladiadores (Farina) VIII - Subterrâneos de uma guerra (Farina/Sabóia/Dutra) IX - Limite (Farina) X - O Mistério da brigada do General(Farina) XI - Los Cabalarianos del Rio Grande (Farina/Sabóia) XII - A Batalha dos Gladiadores (Farina)

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Dimensão Experimental apresentará trilha ao vivo do filme sobre a revolução de 1923

O grupo Dimensão Experimental vai apresentar no sábado dia 25 de maio de 2013 no auditório do Museu de Comunicação Hipólito José da Costa, uma performance musical autoral ao vivo do filme "A Revolução no Rio Grande" de Benjamin Camozato feito em 1923. O filme pertencente ao acervo do MUSECOM tem 45 minutos e é uma raridade histórica. O grupo Dimensão Experimental, vem desde fins de 2012 compondo a trilha sonora que agora será apresentada pela primeira vez. A apresentação faz parte do evento de lançamento em suporte digital do Álbum dos "Bandoleiros", org. revista Kodak, ed. por Barreto & Araújo , 1923. Abaixo reproduzimos o convite feito pelo MUSECOM. CONVITE O MUSEU DA COMUNICAÇÃO HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA, órgão da Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, e a ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO MUSEU DA COMUNICAÇÃO HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA, convidam-no para participar do evento “A Revolução de 1923”, que ocorrerá no dia 25 de maio de 2013, das 15h às 18 h. PROGRAMA 15 horas – Abertura 15h30 – exibição do filme “A Revolução no Rio Grande” (1923, pb, silencioso, 45’45”). de Benjamin Camozato, acompanhada de execução de trilha sonora, composta para o filme, pelo grupo Dimensão Experimental. 16h20 – mesa-redonda: A Revolução de 1923, sob dois enfoques Dra. Elizabeth Rochadel Torresini (mediadora) Péricles Gomide (pesquisador/SINDIBANCÁRIOS) – “Revolução de 1923: Uma visão sobre a ótica da Guerra”. Mirian R. M. Ritzel (pesquisadora/Arquivo Histórico de Cachoeira do Sul)– "Benjamin Camozato: empreendedorismo e arte". Dra. Alice Dubina Trusz – “Álbum dos “bandoleiros”: um documento-monumento da Revolução de 1923”. Lançamento em suporte digital do Álbum dos "Bandoleiros", org. revista Kodak, ed. por Barreto & Araújo , 1923. Local: auditório do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre Horário: 15 horas REALIZAÇÃO Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul Museu Comunicação Hipólito José da Costa Associação Amigos do Museu Hipólito José da Costa APOIO: BANRISUL

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A Revolução de 1923

Este ano comemora-se os 90 anos da Revolução de 1923, os 110 anos da morte de Júlio de Castilhos e os 120 anos da Revolução Federalista. O que estes fatos tem em comum para a história do Rio Grande do Sul? O Castilhismo. Republicano e positivista, mas nada simpático à democracia, Júlio Prates de Castilhos, o Patriarca, como era chamado, governou o Rio Grande do Sul com mão de ferro de 1891 até sua morte prematura, em 1903. Para se manter no poder, tomou duas providências: redigiu praticamente sozinho e fez aprovar uma Constituição autoritária e montou uma poderosa máquina política no Partido Republicano Riograndense (PRR), com seus incontáveis chefes locais e seu séquito de agregados, presentes em mais de cem municípios riograndenses. Ao morrer, ficou claro que se fora o ditador, mas a ditadura republicana continuava viva. A consequência foi que um segmento da elite gaúcha que estava fora do poder buscou mudar a relação de forças através de "Revolução de 1923, colocando antagonicamente Borgistas, seguidores de Borges de Medeiros e Assisistas, seguidores de Assis Brasil. Baseado nesta história o grupo Dimensão Experimental vem compondo um peça musical de aproximadamente 45 minutos tendo como tema a Revolução de 1923 para um filme sobre o assunto. Abaixo reproduzimos o texto da professora Cristiane Delphino, um resumo do que foi o evento de 1923. ------------------------------------------------------------ Revolução de 1923 Por Cristine Delphino Um dos levantes mais importantes da história do Rio Grande do Sul foi a Revolução de 1923, conhecido como um movimento armado. No ano de 1893, assumiu o cargo de governador do Rio Grande, Júlio de Castilhos, que conta com a Revolução Federalista que desenvolveu-se durante o seu mandato. Em 1898, é eleito então Borges de Medeiros, que ocupou o poder por quase 20 anos, sendo que foi reeleito em 1903 e ficou até 1908, quando decidiu não mais se candidatar. Escolheu então uma pessoa de sua confiança, Carlos Barbosa, que contava com a influência por trás de Borges que praticamente continuava a governar. Este foi reeleito em 1913 e ocupou o cargo até 1923, sendo reeleito mais uma vez. Finalmente, em 1920, Borges de Medeiros anuncia a sua candidatura apoiado pelo Partido Republicano Riograndense (PRR). Do outro lado, uma aliança formada pelos opositores do governo, a Aliança Libertadora, lança Assis Brasil para concorrer com Borges. As campanhas eleitorais foram bem quentes, com violência entre os simpatizantes do PRP contra a Aliança. O jornal “A Federação”, do PRP, anuncia a vitória de Borges, sendo que a reeleição era válida se o candidato recebe votos que superassem 75%. A revolta foi geral, acreditavam em fraudes nas votações e então, deu-se início a Revolução. A Aliança, acreditava que se lutassem armados, eles chamariam a atenção do presidente Arthur Bernardes que teria que intervir na ocupação do cargo de Borges. Foram criados os “Corpos Provisórios”, que tinham como objetivo combater os revoltosos e contavam com o apoio da Brigada Militar. Já os revoltosos não contavam com a organização e estratégia dos corpos provisórios e saqueavam vilas e cidades distantes de Porto Alegre. Em outubro, revoltosos tentaram tomar posse de Pelotas,importante cidade, até conseguiram, mas logo foram expulsos diante de ameaças de que as forças governistas atacariam. Cansados e diante da evidência de que não existiria apoio do presidente, os revoltosos levantaram a bandeira branca no dia 6 de novembro. Foi assinado no outro dia, um armistício que não foi muito respeitado. Um mês depois, o Pacto de Pedras Altas foi criado para acalmar a Revolução. Assim, Borges permaneceu ocupando seu cargo até 1928, e não pode ser reeleito diante da reforma da Constituição de 1891. Seu sucessor foi nada menos que Getúlio Vargas.