terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Festival Charles Chaplin - Monsieur Verdoux (1947)


Hoje no Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos, 1853, ás 19h. vai acontecer a ultima sessão do Festival Charles Chaplin, apresentado o filme "Monsieur Verdoux" feito em 1947. Após terá uma pequena palestra com músico, historiador e produtor cultural Klaus Farina (membro do grupo Dimensão Experimental) falando um pouco sobre a importância da obra de Chaplin.

Sinopse: A história desse filme foi baseada em um personagem real, Henry Landrú (1869-1922), que foi condenado à morte na guilhotina por ter assassinado mais de 10 mulheres e seduzido outras tantas. Neste filme, Henry Verdoux, utiliza-se da sedução à mulheres velhas e ricas, dando o famoso golpe do baú. Depois de casar-se com elas, e apoderar-se de seu dinheiro, Landru assassina-as e parte em busca de outras conquistas.

No início do filme, a família Couvais, preocupada com o sumiço de uma irmã, já idosa, que casou com um tal de Varnay, solicita a ajuda da polícia para encontra-la. A primeira aparição de Chaplin no filme é num jardim, cuidando das plantinhas enquanto sua esposa é assada no incinerador. Varnay, na verdade é um dos tantos nomes adotado pelo Verdoux, que já se empenha a conquistar novas presas. O que recebe, ele aplica na bolsa de valores.

Sua sorte declina quando conhece Annabella Bonheur (belissimamente interpretada por Martha Raye), que de tanta sorte que tem , não consegue ser assassinada por ele. Na verdade, boa parte do filme é dedicada às tentativas de Verdoux em livrar-se dela. Em algumas partes, a dupla é tão imbatível que torna-se um duelo à parte a interpretação dos dois. Empenhado em descobrir novos meios de matar, ele tenta “testar” um novo produto numa moça que encontra na rua, mas desiste ao saber que ela trabalha para sustentar o marido preso.

Talvez o maior contraste da história seja principalmente o fato dos meios justificarem os fins. Na verdade, Verdoux mata para sustentar sua família (pois sua mulher é paralítica e seu filho menor). Em nome do amor que sente por ela, e por não conseguir mais trabalho devido à sua idade, ele parte em busca de conquistas, agindo de modo até certo ponto profissional. Para ele, nada mais é do que uma continuação de seu trabalho. Condenado à morte por seus crimes, o personagem fala, com o cinismo que lhe é característico, que seu erro foi ter matado pouco. E uma por vez. Porque se tivesse matado muitos, como se faz nas guerras, ele estaria sendo gloriado. Nesse ponto nos sentimos tentados a pensar que quem na verdade estava falando era o próprio Chaplin, que na juventude havia sido condenado por não querer participar da guerra.

No final, Verdoux é condenado à morte. E o que vemos no final nada mais é do uma repetição dos velhos filmes de Carlitos: caminhando de costas, ele vai para a guilhotina. Tropeça, e lá ainda vemos o velho Carlitos.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Festival Charles Chaplin - O grande Ditador


Hoje ás 19 horas no Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos, 1853 acontecerá mais uma edição do Festival Charles Chaplin com a exibição do filme "O Grande Ditador" feito em 1940. Após a apresentação deste filme haverá uma pequena palestra com o historiador Klaus Farina (membro do grupo Dimensão Experimental).


Em 1940 a Segunda Guerra Mundial estava há 5 anos de oficialmente terminar. Nesse ano o cineasta Charlie Chaplin lançava O Grande Ditador (The Great Dictator, USA, 1940), com um dos roteiros mais ousado, engraçado e com forte crítica social sobre esse momento que realmente marcou a história do cinema.

Logo nos créditos iniciais de O Grande Ditador somos avisados que a semelhança entre os personagens do filme com a realidade é uma mera coicidência, o que sabemos não ser verdade. Chaplin apresenta dois personagens fisicamente idênticos, mas em situações opostas. Adenoid Hynkel é o grande ditador da Tomânia, uma nação que afundada numa crise passa a crer em coisas como grandes líderes e raças superiores. Já o outro, o intitulado barbeiro de judeus (Carlitos), é o típico desajeitado que perdeu a memória na guerra e não entende o que está acontecendo em Tomânia e mais precisamente no gueto em que vive.

O enredo de O Grande Ditador é incrível, trazendo o paralelismo da vida dos dois personagens, ambos interpretados por Chaplin, que funcionam como caricatos cômicos das figuras centrais da época. Hynkel e o Barbeiro nunca se encontram, mas suas vidas estão interligadas, pois a vida de um sempre acaba estando em jogo com as decisões do outro.


Nas primeiras cenas vemos o personagem de Carlitos em meio a guerra, sempre perdido com cenas cômicas do front. Chaplin deixa claro a banalização com a seriedade da guerra e o mal uso das supostos poderes bélicos. Logo isso fica ainda mais nítido com as cenas de discussão, sobre acordos de “paz”, entre Hynkel e o narcisista Benzino Napaloni, ditador de Bactéria, uma clara referência entre a relação de Hitler com Benito Mussolini da Itália.

O Grande Ditador é cheio de cenas que remetem às situações de tensão que a Segunda Guerra Mundial causava e, Chaplin fez disso uma película em que tudo parece mais cômico se visto desse ângulo inocente que a comédia traz. Para reforçar os gestos caricatos dos dois personagens principais o diretor abusa das cenas longas, e um pouco exageradas, como os discursos fervorosos de Hynkel numa língua incompreesível. O filme foi o primeiro do diretor usando o som das vozes. Chaplin acreditava que o som iria mudar o expressionimo do cinema, o tornando mais banal.

Na filmografia do diretor havia o clássico Tempos Modernos, de 1936, que já o mostrava como pai das sátiras sociais. Dizendo que a vida era uma comédia se vista de perto, fez de seus filmes obras de arte, sem nenhum tipo de gratuidade, e muito representantivas sobre os fatos que estavam mudando o curso da humanidade. E mesmo com toda essa “leveza” Chaplin foi exilado dos EUA, por conta desse filme.

O Grande Ditador é um clássico pela criatividade e ousadia do diretor. Em um período em que as artes pisavam em ovos e o cinema era limitado pelo cinema-propaganda-totalitário, ele produziu/dirigiu/atuou em um filme que até hoje parece ousado demais, porém com a subjetividade suficientemente sensível para a época.


Enquanto, nesta época, muitos filmes, livros e obras americanos preferiam visar apenas o entretenimento, O Grande Ditador é marcado pela crítica social e falta de sentido do futuro. A arte da época foi marcada pelas caricaturas do que poderia vir a ser o futuro, como fica claro em outras obras do diretor e em obras literárias visionárias que retratam o totalitarismo como 1984, de George Orwell.

O Grande Ditador - 1940 124 min.
Direção, Roteiro e Música: Charles Chaplin

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Amanhã Dimensão Experimental no Clube de Cultura apresentando 1914 ao vivo.

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Amanhã dia 06/12/2014, ás 21 horas, o grupo Dimensão Experimental, vai realizar mais uma apresentação de "1914". Esta performance do grupo Dimensão Experimental faz parte da programação do Festival Cultural de fim de ano promovido pelo Clube de Cultura, Rua Ramiro Barcelos 1853. Esta apresentação terá seu audio gravado, para futara edição e lançamento em DVD do audio-visual '1914". Neste mesmo dia vai estreiar o curta "Brasil um Retorno a Razão!?" produzido, editado, roteirizado e dirgido pelo músico e historiador Klaus Farina, membro do grupo Dimensão Experimental.




"Filas de rostos pálidos murmurando, máscaras de medo,
Eles deixam as trincheiras, subindo pela borda,
Enquanto o tempo bate vazio e apressado nos pulsos,
E a esperança, de olhos furtivos e punhos cerrados,
Naufraga na lama.
Ó Jesus , fazei com que isso acabe".

Siegfried Sassoon


"1914", é o mais novo trabalho do projeto cultural Música, Cinema e Memória de autoria do grupo Dimensão Experimental. Este projeto tem como objetivo o resgate e uma re-leitura da linguagem do cinema silencioso. "1914", é inspirado em imagens de filmes antigos feitos por cinegrafistas, jornalistas e outros que cobriram a Primeira Guerra Mundial. As imagens dos filmes que formam o audiovisual "1914" foram coletadas no youtube. Este conflito mudou os rumos da história da humanidade, inaugurando uma era de violência extrema que conforme o historiador Eric Hobsbawm marcou a característica do século XX.
"1914" foi roteirizado e editado sob a forma de um documentário mudo musicado ao vivo. A trilha sonora é de autoria do grupo Dimensão Experimental (Álvaro Sabóia, Mozart Dutra e Klaus Farina) que também assinam os arranjos.
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"1914" 43 minutos PB silencioso
Direção, roteiro, edição, texto e pesquisa histórica: Klaus Farina
Produção: Dimensão Experimental
Produção Executiva: Klaus Farina
Música composta arranjada e interpretada por Dimensão Experimental:
Álvaro Sabóia - Teclados / Gaita de Boca
Mozart Dutra - Percussão Acústica / Efeitos Eletrônicos
Klaus Farina - Teclados / Guitarra / Flauta / Programação Eletrônica
Apoio: Clube de Cultura, E O Vídeo Levou, Rádio da Universidade - Programa Sonoridades.




Música: "1914" - suíte em de onze movimentos de Álvaro Sabóia / Mozart Dutra / Klaus Farina.

I - O Ultimo Verão da Belle Époque (Farina)
II - A Dança de Marte e o Rufar dos Tambores (Farina/Sabóia)
III - Guerra de Movimento (Farina/Sabóia)
IV - Guerra de Trincheiras (Farina)
V - A Batalha de Gallipoli (Farina)
VI - Genocídio Armênio (Farina)
VII - Guerra submarina (Farina)
VIII - Gás (Farina/Dutra)
IX - O Deus da Carnificina (Farina)
X - O Armistício, uma paz duradora? (Farina)
XI - Subsídios para outra guerra (Farina/Sabóia/Dutra)


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

CINEMA NO ARQUIVO





No ano passado, o grupo Dimensão Experimental musicou o filme "A Revolução no Rio Grande" de Benjamin Camozatto, feito em 1923 sobre esse conflito. Esse filme pertencente ao acervo do MUSECOM foi performado ao vivo pelo Dimensão Experimental em três oportunidades que resultaram na gravação da trilha sonora provisória, quando das comemorações dos 90 anos desse evento.
Neste ano, o APERS (Arquivo Publico do Estado do Rio Grande do Sul) apresentou a versão musicada e gravada ao vivo pelo grupo Dimensão Experimental deste filme.
o grupo Dimensão Experimental tem apoiado todas as iniciativas que tenham por objetivo ampliar os espaços culturais audio-visuais. Neste sentido apoiamos a iniciativa do APERS em seu novo projeto "CINEMA NO ARQUIVO" e seus organizadores: Angelita Silva, Giglioli Rodrigues, Claus Farina, Roberta Valença e Caroline Baseggio.
Abaixo transcrevemos o texto do APERS convidando a todos amanhã a a partir das 18 horas e 30 min.

O cinema é considerado uma grande paixão nacional. A área se torna ainda mais importante quando as produções audiovisuais incentivam discussões que envolvem literatura, filosofia, arte ou música. Pensando nisso, o Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS), vinculado à Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos (SARH), organiza o Cinema no Arquivo.

Trata-se de um projeto-piloto, cujo objetivo é promover debates inter e transdisciplinar em torno de temáticas de cunho histórico. A primeira sessão traz o longa "Os Senhores da Guerra", de Tabajara Ruas. O evento ocorre no dia 4 de dezembro, às 18h30min, no APERS (Rua Riachuelo, 1031).

Os Senhores da Guerra é uma adaptação do romance homônimo de José Antônio Severo. Conta a história dos irmãos Julio e Carlos. Cultos, vêm de uma família rica e acabam separados pela Revolução de 1923, a qual divide o Rio Grande do Sul entre chimangos e maragatos. Um torna-se prefeito, enquanto o outro revolucionário. A produção, de 2014, enquadra-se no gênero drama.

A entrada para o Cinema no Arquivo é franca. Após a exibição do longa, acontecerá um debate com a presença do diretor Tabaraja Ruas. A iniciativa conta com o apoio da Casa de Cultura Maio Quintana e do Centro de Entretenimento E o Vídeo Levou.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Festival Charles Chaplin - Tempos Modernos no Clube de Cultura

Hoje no Clube de Cultura rua Ramiro Barcelos, 1853 com entrada franca tem mais uma edição do Festival Charles Chaplin com o filme Tempos Modernos de 1936.


TEMPOS MODERNOS - 1936 83 min. pb.


Um operário de uma linha de montagem, que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não tem mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Dimensão Experimental - 1914 ao vivo



Dia 06/12/2014, ás 21 horas, o grupo Dimensão Experimental, vai realizar mais uma apresentação de "1914". Esta performance do grupo Dimensão Experimental faz parte da programação do Festival Cultural de fim de ano promovido pelo Clube de Cultura, Rua Ramiro Barcelos 1853. Neste mesmo dia vai estreiar o curta "Brasil um Retorno a Razão!?" produzido e dirgido pelo músico e historiador Klaus Farina membro do grupo Dimensão Experimental.


"Filas de rostos pálidos murmurando, máscaras de medo,
Eles deixam as trincheiras, subindo pela borda,
Enquanto o tempo bate vazio e apressado nos pulsos,
E a esperança, de olhos furtivos e punhos cerrados,
Naufraga na lama.
Ó Jesus , fazei com que isso acabe".

Siegfried Sassoon


"1914", é o mais novo trabalho do projeto cultural Música, Cinema e Memória de autoria do grupo Dimensão Experimental. Este projeto tem como objetivo o resgate e uma re-leitura da linguagem do cinema silencioso. "1914", é inspirado em imagens de filmes antigos feitos por cinegrafistas, jornalistas e outros que cobriram a Primeira Guerra Mundial. As imagens dos filmes que formam o audiovisual "1914" foram coletadas no youtube. Este conflito mudou os rumos da história da humanidade, inaugurando uma era de violência extrema que conforme o historiador Eric Hobsbawm marcou a característica do século XX.
"1914" foi roteirizado e editado sob a forma de um documentário mudo musicado ao vivo. A trilha sonora é de autoria do grupo Dimensão Experimental (Álvaro Sabóia, Mozart Dutra e Klaus Farina) que também assinam os arranjos.
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"1914" 43 minutos PB silencioso
Direção, roteiro, edição, texto e pesquisa histórica: Klaus Farina
Produção: Dimensão Experimental
Produção Executiva: Klaus Farina
Música composta arranjada e interpretada por Dimensão Experimental:
Álvaro Sabóia - Teclados / Gaita de Boca
Mozart Dutra - Percussão Acústica / Efeitos Eletrônicos
Klaus Farina - Teclados / Guitarra / Flauta / Programação Eletrônica
Apoio: Clube de Cultura, E O Vídeo Levou, Rádio da Universidade - Programa Sonoridades.


Música: "1914" - suíte em de onze movimentos de Álvaro Sabóia / Mozart Dutra / Klaus Farina.
I - O Ultimo Verão da Belle Époque (Farina)
II - A Dança de Marte e o Rufar dos Tambores (Farina/Sabóia)
III - Guerra de Movimento (Farina/Sabóia)
IV - Guerra de Trincheiras (Farina)
V - A Batalha de Gallipoli (Farina)
VI - Genocídio Armênio (Farina)
VII - Guerra submarina (Farina)
VIII - Gás (Farina/Dutra)
IX - O Deus da Carnificina (Farina)
X - O Armistício, uma paz duradora? (Farina)
XI - Subsídios para outra guerra (Farina/Sabóia/Dutra)


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Festival Charles Chaplin - O Circo.

Hoje ás 19 horas em mais uma edição do Festival Charles Chaplin no Clube de Cultura será apresentado o longa O Circo e o curta Um dia de Prazer. O Clube de Cultura fica na rua Ramiro Barcelos 1853.

Um dia de Prazer - 1919

O Vagabundo (Charles Chaplin), com a sua mulher (Edna Purviance) e seus dois filhos (Marion Feducha / Bob Kelly e Jackie Coogan), saem para aproveitarem o dia juntos mas, já de saída nada dá certo quando ele tenta por um longo tempo dar a partida em seu humilde carro. Após isso, a família ainda não desiste de tirar um dia proveitoso e saem para o passeio, mas ao longo dele, o Vagabundo acidentalmente vai arranjando confusões.


O Circo -1928


Um batedor de carteiras (Steve Murphy) está agindo em meio a multidão. Para evitar que seja pego, ele coloca uma carteira roubada no bolso do vagabundo (Charles Chaplin), sem que ele perceba. Quando a polícia se afasta, o batedor volta para recuperar o dinheiro perdido. O vagabundo foge, tanto do batedor quanto da polícia, e acaba entrando sem querer no picadeiro de um circo local. Suas trapalhadas fazem enorme sucesso junto ao público, sem que ele perceba. O dono do circo (Al Ernest Garcia) resolve então contratá-lo e fazer dele sua atração principal.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Festival Charles Chaplin - Em Busca do Ouro (1925)





hoje tem mais uma edição do Festival Charles Chaplin no Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos 1853 ás 19 horas apresentando o s filmes: Dia de Pagamento e Em Busca do Ouro.
O grupo Dimensão experimental tem apoiado mais essa iniciativa do Clube de Cultura.

Dia de Pagamento (1922)

Charles Chaplin faz um operário que se diverte nos salões, mas ele acaba tendo dificuldades quando sua esposa descobre que em seu chapéu, há todo o dinheiro de seu pagamento que ainda ele não o tinha feito.

Em busca do ouro (1925)

“Em busca do ouro” (1925) surgiu quando Chaplin leu uma reportagem sobre a chamada “corrida do ouro”, em que legiões de pessoas partiam em busca de riqueza, dispostas a enfrentar o frio, a fome e a natureza agressiva da serra nevada. Esta reportagem se transformou num dos primeiros e mais belos planos do longa, onde podemos ver milhares de pessoas subindo o monte coberto de neve, com a esperança de que este sacrifício seja recompensado por uma vida confortável após encontrar o desejado ouro. Chaplin gostou tanto do resultado final que o filme foi relançado 17 anos depois, com a rápida voz de Chaplin substituindo os diálogos na tela. A versão de 1942, no entanto, teve algumas cenas retiradas na montagem, como o beijo final entre Carlitos e Georgia, resultando numa versão um pouco menor que a original.

Charles Chaplin novamente assumiu a responsabilidade pela direção, roteiro, montagem e trilha sonora, além é claro de atuar no longa. O roteiro, que como citado ganhou a narração de Chaplin na versão de 1942, aborda temas interessantes como o poder do dinheiro e o valor que a sociedade dá pra ele, além de mostrar como as aparências enganam, na cena em que o guarda assume que Carlitos é o intruso do navio baseado nas roupas dele. O roteiro mostra ainda como o amor verdadeiro pode surgir de diversas maneiras, além de ilustrar como a solidão atormenta o homem. Como sempre, Chaplin deixa sua marca pessoal, apresentando tudo isto de maneira simples, engraçada e inteligente. O diretor tem domínio absoluto da narrativa, fazendo com que o longa flua muito bem, graças também a montagem, que adota um ritmo alucinante no inicio da narrativa, alternando para um ritmo mais lento no segundo ato, que reflete a tristeza do solitário protagonista. Ainda na parte técnica, vale destacar a fotografia de Roland Totheroth, que prioriza a cor branca, refletindo o vazio e a solidão das pessoas que enfrentam a serra nevada em busca de riqueza. Repare como a fotografia se torna sombria, priorizando a cor preta, quando Carlitos passa a freqüentar o saloon e, principalmente, quando sofre por Georgia sozinho na cabana e vagando pelo exterior do saloon. Finalmente, a trilha sonora, creditada para Chaplin, Gerard Carbonara e Max Terr, é mais lenta e cadenciada na versão de 1921, ao passo em que na versão de 1942 é bastante agitada e pontua muito bem as cenas.

domingo, 16 de novembro de 2014

Cinema no Arquivo


No dia 04 de dezembro de 2014, o APERS promove o projeto-piloto Cinema no Arquivo. Com a intenção de possibilitar o debate inter e transdisciplinar em torno de temáticas de cunho histórico, selecionou-se o filme Os Senhores da Guerra, de Tabajara Ruas.
Adaptado do romance homônimo de José Antônio Severo, a história se passa no Rio Grande do Sul, onde dois irmãos lutam em lados opostos na Revolução de 1923.
O grupo Dimensão Experimental apoia mais esta iniciativa. Esta sendo criado mais uma opção de cinema em Porto Alegre. Parabéns ao APERS e ao pessoal que está coordenado este projeto: Angelita Silva, Giglioli Rodrigues, Claus Farina, Caroline Baseggio e Roberta Valença.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Festival Charles Chaplin - O Garoto


Hoje, no Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos 1853, tem mais uma edição o Festival Charles Chaplin, apresentando o curta "Idilio Campestre (1919) e o longa "O Garoto" (1921. O Festival Charles Chaplin tem apoio de Antonio Carlos Sene (diretor de teatro) e da locadora E O Vídeo Levou.

O Idilio Campestre (1919)

Charles Chaplin interpreta um ajudante de um pequeno hotel e é apaixonado por uma moça da vila (Edna Purviance). Um moço vindo da cidade grande, começa a se interessar pela moça também. Só resta a Chaplin fazer de tudo para ganhar ela de volta.


O Garoto (1921)

O Vagabundo (Charles Chaplin) acaba encontrando um bebê em uma lata de lixo deixado por uma mãe desesperada e decide levá-lo para sua pobre casa, adotando-o. Cinco anos depois descobre que a mãe virou alguém famosa, e tentará devolver a criança a ela, não sem antes muitos encontros e desencontros se realizarem.

sábado, 8 de novembro de 2014

Dimensão Experimental "1914" dia 06/12/2014 no Clube de Cultura.


Dia 06/12/2014, ás 21 horas, o grupo Dimensão Experimental, vai realizar mais uma apresentação de "1914". Esta performance do grupo Dimensão Experimental faz parte da programação do Festival Cultural de fim de ano promovido pelo Clube de Cultura, Rua Ramiro Barcelos 1853. Nos próximos dias vamos divulgar a programação completa do festival.


"Filas de rostos pálidos murmurando, máscaras de medo,
Eles deixam as trincheiras, subindo pela borda,
Enquanto o tempo bate vazio e apressado nos pulsos,
E a esperança, de olhos furtivos e punhos cerrados,
Naufraga na lama.
Ó Jesus , fazei com que isso acabe".

Siegfried Sassoon

"1914", é o mais novo trabalho do projeto cultural Música, Cinema e Memória de autoria do grupo Dimensão Experimental. Este projeto tem como objetivo o resgate e uma re-leitura da linguagem do cinema silencioso. "1914", é inspirado em imagens de filmes antigos feitos por cinegrafistas, jornalistas e outros que cobriram a Primeira Guerra Mundial. As imagens dos filmes que formam o audiovisual "1914" foram coletadas no youtube. Este conflito mudou os rumos da história da humanidade, inaugurando uma era de violência extrema que conforme o historiador Eric Hobsbawm marcou a característica do século XX.
"1914" foi roteirizado e editado sob a forma de um documentário mudo musicado ao vivo. A trilha sonora é de autoria do grupo Dimensão Experimental (Álvaro Sabóia, Mozart Dutra e Klaus Farina) que também assinam os arranjos.
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"1914" 43 minutos PB silencioso
Direção, roteiro, edição, texto e pesquisa histórica: Klaus Farina
Produção: Dimensão Experimental
Produção Executiva: Klaus Farina
Música composta arranjada e interpretada por Dimensão Experimental:
Álvaro Sabóia - Teclados / Gaita de Boca
Mozart Dutra - Percussão Acústica / Efeitos Eletrônicos
Klaus Farina - Teclados / Guitarra / Flauta / Programação Eletrônica
Apoio: Clube de Cultura, E O Vídeo Levou, Rádio da Universidade - Programa Sonoridades.
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Música: "1914" - suíte em de onze movimentos de Álvaro Sabóia / Mozart Dutra / Klaus Farina.
I - O Ultimo Verão da Belle Époque (Farina)
II - A Dança de Marte e o Rufar dos Tambores (Farina/Sabóia)
III - Guerra de Movimento (Farina/Sabóia)
IV - Guerra de Trincheiras (Farina)
V - A Batalha de Gallipoli (Farina)
VI - Genocídio Armênio (Farina)
VII - Guerra submarina (Farina)
VIII - Gás (Farina/Dutra)
IX - O Deus da Carnificina (Farina)
X - O Armistício, uma paz duradora? (Farina)
XI - Subsídios para outra guerra (Farina/Sabóia/Dutra)

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Festival Charles Chaplin no Clube de Cultura.


Amanhã no Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos 1853 ás 19 horas vai acontecer mais uma edição do Festival Charles Chaplin. Entrada R$ 5,00

Vida de Cachorro - 1918 33 min.

Paralelo entre a vida de um vagabundo e de um cachorro, mostra de maneira cômica e afetuosa a cumplicidade de ambos, ora um sendo o salvador, ora sendo salvo pelo outro. Num baile, uma moça que é explorada pelo proprietário do salão junta-se à dupla.
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Ombro e Armas - 1918 36 min.

O filme se passa na França, durante a primeira guerra mundial. Chaplin faz um recruta que vira um herói e é convocado para uma perigosa missão que se localiza nas linhas inimigas. Isso seria bom, se tudo não passasse de um sonho.

Pastor de Almas - 1923 39 min.

Um convicto escapa da prisão e, para não ser reconhecido, se livra de seu uniforme de preso e se disfarça de pastor. Ele acaba ficando em uma pequena cidade em que as pessoas acham que ele é realmente um pastor. Sua vida estará prestes a ser ameaçada quando um comparsa seu descobre todo o seu plano.

Apresentação: Klaus Farina (músico, historiador, produtor cultural e membro do grupo Dimensão Experimental)

Apoio: Antonio Carlos Sene (diretor de teatro) e E O Vídeo Levou.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Festival Charles Chaplin



A partir de hoje ás 19 h. o Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos, 1853 vai promover um ciclo de filmes em homenagem a Charles Chapin o "Carlitos".

28/10/2014 - "A vida de Charles Caplin" doc. 127 min.

04/11/2014 Curtas: "Vida de Cachorro" 1918 33 min.
"Ombro e Armas' 1918 36 min.
"Pastor de Almas" 1923 39 min.

11/11/2014 Curta - "Idilio Campestre" 1919 29 min.
Longa - "O Garoto 1921 50 min.


18/11/2014 Curta; "Dia de Pagamento" 1922 17 min.
Longa - Em Busca do Ouro" 1925 69min.

25/11/2014 Curta: "Um dia de prazer' 1919 21min.
Longa - "O Circo" 1928 69 min.

02/12/2014 Longa - "Tempos Modernos" 1936 83 min.

11/12/2014 Longa - "O Grande Ditador" 1940 120 min.

16/12/2014 Longa - "Monsieur Verdoux" 1947 119 min.

Aprsetação: Klaus Farina (Historiador, membro do grupo Dimensão Experimental)

Apoio: Antonio Carlos Sena (Diretor de Teatro)
E O Vídeo Levou

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Dimensão Experimental - 1914. A Grande Guerra - Siegfried Sasson



Dimensão Experimental - Música, Cinema e Memória apresenta "1914".

"Filas de rostos pálidos murmurando, máscaras de medo,
Eles deixam as trincheiras, subindo pela borda,
Enquanto o tempo vazio e apressado nos pulsos,
E a esperança, de olhos furtivos e punhos cerrados,
Naufraga na lama.
Ó Jesus , fazei com que isso acabe".

Siegfried Sasson





O grupo Dimensão Experimental apresenta no próximo dia 06/09/2014 (sábado), ás 19 horas e 30 minutos no Clube de Cultura rua Ramiro Barcelos, 1853, o audiovisual "1914" com performance musical ao vivo.
"1914", é o mais novo trabalho do projeto cultural Música, Cinema e Memória de autoria do grupo Dimensão Experimental. Este projeto tem como objetivo o resgate e uma re-leitura da linguagem do cinema silencioso.

"1914", é inspirado em imagens de filmes antigos feitos por cinegrafistas, jornalistas e outros que cobriram a Primeira Guerra Mundial. As imagens dos filmes que formam o audiovisual "1914" foram coletadas no youtube.

Este conflito mudou os rumos da história da humanidade, inaugurando uma era de violência extrema que conforme o historiador Eric Hobsbawm marcou a característica do século XX.

"1914" foi roteirizado e editado sob a forma de um documentário mudo musicado ao vivo. A trilha sonora é de autoria do grupo Dimensão Experimental (Álvaro Sabóia, Mozart Dutra e Klaus Farina) que também assinam os arranjos.





"1914" 40 minutos PB silencioso
Direção, roteiro, edição, texto e pesquisa histórica: Klaus Farina
Produção: Dimensão Experimental
Produção Executiva: Klaus Farina

Música: "1914" - suíte em de onze movimentos de Álvaro Sabóia / Mozart Dutra / Klaus Farina.

I - O Ultimo Verão da Belle Époque (Farina)
II - A Dança de Marte e o Rufar dos Tambores (Farina/Sabóia)
III - Guerra de Movimento (Farina/Sabóia)
IV - Guerra de Trincheiras (Farina)
V - A Batalha de Gallipoli (Farina)
VI - Genocídio Armênio (Farina)
VII - Guerra Submarina (Farina)
VIII - Gás (Farina/Dutra)
IX - O Deus da Carnificina (Farina)
X - O Armistício, Uma Paz Duradora? (Farina)
XI - Subsídios Para Outra Guerra (Farina/Sabóia/Dutra)

Arranjos musicais e performance Dimensão Experimental

Álvaro Sabóia - Teclados / Gaita de Boca
Mozart Dutra - Percussão Acústica / Efeitos Eletrônicos
Klaus Farina - Teclados / Guitarra / Flauta / Programação Eletrônica

Apoio: Clube de Cultura, E O Vídeo Levou e Rádio da Universidade (programa Sonoridades).

Dando continuidade as matérias sobre a primeira guerra mundial hoje falaremos do poeta anti-guerra Siegfried Sasson.



Siegfried Loraine Sassoon (8 de setembro de 1886 - 1 de setembro de 1967) foi um poeta inglês. Ficou conhecido como escritor de sátiras AntiGuerra em poesia, durante a Primeira Guerra Mundial. Mais tarde foi aclamado por seu trabalho em prosa, sua autobiografia ficcional de três volumes, conhecida como "Sherston Trilogy".


Quando a primeira guerra mundial eclodiu em 1914 Sassoon já tinha se alistado com entusiasmo, primeiro como soldado na Sussex Yeomanry, depois se transferiu para o Real Welch Fuzileiros em maio de 1915.

A morte de seu irmão mais novo em Dardanelos, em novembro de 1915, sua partida para Frente Ocidental e seu encontro com Robert Graves em França foram fatores significativos na sua mudança de atitude para com a Guerra.

Inicialmente um patriota fervoroso escrevendo na veia de Rupert Brooke (ver 'Absolution' e 'To My Brother'), no momento em que sua primeira coleção de poemas de guerra, 'The Old Huntsman, foi publicado em maio de 1917 seu tom tornou-se predominantemente raivoso, seu estilo satírico, em grande parte, estabelecendo-se em poemas como 'blighters', 'O perneta' e 'Eles' como um dos poetas mais influentes e historicamente importantes da Primeira Guerra Mundial.

Apesar de sua coragem, às vezes quase temerário, atuou em face do perigo, o que lhe rendeu a Cruz Militar e o apelido de "Mad Jack".

A oposição de Sassoon à Guerra endureceu ainda mais quando ele testemunhou a primeira batalha do Somme, em julho 1916 e então a batalha de Arras, em abril de 1917.

Foi quando convalescia de um ferimento recebido na última e em contato próximo com Lady Ottoline Morrell seu amigo e parte de um círculo pacifista que ele fez o seu famoso protesto contra a guerra, que foi lido no Parlamento no final de julho 1917 e publicada no The Times no dia seguinte.

Internado em um hospital shell-shock, Craiglockhart, em uma tentativa de silenciá-lo, Sassoon foi colocado em contato com Wilfred Owen, cuja poesia foi profundamente afetada pelo encontro. Ele também se encontrou lá com o eminente psiquiatra Dr. Rivers, que o convenceu a voltar para a luta.

Depois de alguns meses na Palestina com o 25 Real Welch Fuzileiros, Sassoon chegou na França em abril de 1918 sendo promovido ao posto de capitão, comandou sua companhia até julho de 1918, quando ele foi ferido na cabeça, mantendo-se nas trincheiras na frente de St Venant.

Quando jovem estava determinado a ser um poeta, mas sem sentido claro de direção, a guerra tinha-lhe dado um tema, bem como a experiência e paixão para transformar esse assunto em verso memorável. E como um escritor maduro, que pareceu novamente ter perdido o senso de direção, a guerra, desde que o caminho a seguir em suas ficções e autobiográficas prosa.

Um casamento fracassado aumentou a solidão, agravada pela partida de seu único filho, George, para a escola e universidade, o levou, eventualmente, para a Igreja Católica Romana. Lá, em sua última década de vida, ele encontrou um novo assunto para a sua poesia e um final tranquilo para a sua vida turbulenta.

Por: Jean Moorcroft Wilson

Bibliografia: Obras de Siegfried Sassoon (em ordem de publicação)

O Assassino Narciso (John Richmond, 1913)
Os velhos Huntsman e Outros Poemas (Heinemann, 1917)
Outros Poemas (Heinemann, 1918) contra-ataque e
Picture Show (Setor impresso, 1919)
Poemas da Guerra (Heinemann, 1919)
Recreações (pp, 1923)
Exercícios Lingual (pp de 1925)
Selected Poems (Heinemann, 1925)
Poemas satíricos (Heinemann, 1926)
O coração Journey (Heinemann, 1928)
Memórias de uma caça à raposa Man (Faber & Gwyer, 1928)
Memórias de um Oficial de Infantaria (Faber & Faber, 1930)
Poemas de Pinchbeck Lyre (Duckworth, 1931)
The Road to Ruin (Faber & Faber, 1933)
Vigílias (Heinemann, 1935)
Sherston do Progresso (Faber & Faber, 1936)
Memórias Completas de George Sherston (Faber & Faber, 1937)
O Velho Century (Faber & Faber, 1938)
Em Poesia (University of Bristol Press, 1939)
Rimada Ruminations (Faber & Faber, 1940)
Poemas recém-selecionado (Faber & Faber, 1940)
A Weald da Juventude (Faber & Faber, 1942)
Siegfried Journey (Faber & Faber, 1945)
Collected Poems (Faber & Faber, 1947)
Meredith (Constable, 1948)
Acordes comuns (pp, 1950/1951)
Emblemas de Experiência (pp, 1951)
O tasking (pp, 1954)
Sequências (Faber & Faber, 1956)
Quaresma Iluminações (pp, 1958)
O Caminho da Paz (Stanbrook Abbey Press, 1960)
Collected Poems 1908-1956 (Faber & Faber, 1961)
Os Poemas da Guerra (Faber & Faber, 1983)

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Dimensão Experimental - 1914 no programa Sonoridades da rádio da Universidade hoje às 20 h. e 30 min.

"O programa Sonoridades desta quarta (03/09), às 20h30min, pelos 1080 AM da Rádio da Universidade apresenta entrevista com Klaus Farina, músico e compositor do grupo Dimensão Experimental. No papo: o novo trabalho do "DE" '1914' que resgata através de música e vídeo um dos episódios mais trágicos da história moderna que foi a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). E vamos também relembrar trabalhos anteriores do grupo e falar sobre como foi o desafio que tiveram para produzir 'música autoral' (uma suíte em 11 movimentos) para um evento centenário.
No sábado (06/09), no Clube de Cultura o Dimensão Experimental apresenta '1914' cuja "performance musical" será antecedida por uma interessante palestra (vai flyer abaixo). Segundo o Klaus, O "DE" se apresenta a partir das 19h30min.

Sonoridades tem apresentação de Guto Villanova e Mozart Dutra
Mesa de áudio: Fernando R. Rabelo

Abraços
Obrigado
Guto Villanova - Jornalista Mtb 16158
Produtor e apresentador do Sonoridades desde 2003"
Agora, você pode marcar seus amigos em seu status ou suas publicações. Digite @ e o nome do amigo. Por exemplo: "Almocei com @João Andrade".


https://br-mg6.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=86f2t7aqnq1ji#8024006810

terça-feira, 2 de setembro de 2014

1914 - Dimensão Experimental no Clube de Cultura dia 6 ás 19 h. e 30 min. Hoje no mesmo local tem o lançamento do livro de Paulo Vicentini sobre a I guerra mundial.





Dimensão Experimental - Música, Cinema e Memória apresenta "1914".


"Filas de rostos pálidos murmurando, máscaras de medo,
Eles deixam as trincheiras, subindo pela borda,
Enquanto o tempo vazio e apressado nos pulsos,
E a esperança, de olhos furtivos e punhos cerrados,
Naufraga na lama.
Ó Jesus , fazei com que isso acabe".


Siegfried Sasson
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O grupo Dimensão Experimental apresenta no próximo dia 06/09/2014 (sábado), ás 19 horas e 30 minutos no Clube de Cultura rua Ramiro Barcelos, 1853, o audiovisual "1914" com performance musical ao vivo.


"1914", é o mais novo trabalho do projeto cultural Música, Cinema e Memória de autoria do grupo Dimensão Experimental. Este projeto tem como objetivo o resgate e uma re-leitura da linguagem do cinema silencioso. "1914", é inspirado em imagens de filmes antigos feitos por cinegrafistas, jornalistas e outros que cobriram a Primeira Guerra Mundial.

As imagens dos filmes que formam o audiovisual "1914" foram coletadas no youtube.
Este conflito mudou os rumos da história da humanidade, inaugurando uma era de violência extrema que conforme o historiador Eric Hobsbawm marcou a característica do século XX.

"1914" foi roteirizado e editado sob a forma de um documentário mudo musicado ao vivo. A trilha sonora é de autoria do grupo Dimensão Experimental (Álvaro Sabóia, Mozart Dutra e Klaus Farina) que também assinam os arranjos.

A apresentação do áudiovisual "1914" faz parte de um seminário promovido pelo Clube de Cultura sobre a primeira guerra mundial e suas consequências.



PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO:

Hoje ás 19 horas no mesmo local o professor de história da UFRGS Paulo Fagundes Vicentini, lança o livro "A Primeira Guerra Mundial e o Declínio da Europa".

Na quinta dia 4 ás 19 horas a professora de História e Relações Internacionais da UFRGS, Ana Lucia Pereira vai falar sobre "As Rupturas Revolucionárias"

Sábado dia 6 ás 17 horas e 30 minutos o professor de História da FAPA Ricardo Fitz vai palestrar sobre "A Europa e o Oriente Médio pós Guerra".


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Dimensão Experimental - Música, Cinema e Memória "1914" sábado dia 06/09/2014 às 19 h. e 30 min.

"1914" 40 minutos PB silencioso
Direção, roteiro, edição, texto e pesquisa histórica: Klaus Farina
Produção: Dimensão Experimental
Produção Executiva: Klaus Farina

Música: "1914" - suíte em de onze movimentos de Álvaro Sabóia / Mozart Dutra / Klaus Farina.

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1914 - suíte em 11 movimentos (Farina/Sabóia/Dutra)

I - O ultimo verão da Belle Époque (Farina)
II - A Dança de Marte e o rufar dos tambores (Farina/Sabóia)
III - Guerra de Movimento (Farina/Sabóia)
IV - Guerra de Trincheiras (Farina)
V - A batalha de Gallipoli (Farina)
VI - Genocídio Armênio (Farina)
VII - Guerra submarina (Farina)
VIII - Gás (Farina/Dutra)
IX - O Deus da Carnificina (Farina)
X - O Armistício, uma paz duradora? (Farina)
XI - Subsídios para outra guerra (Farina/Sabóia/Dutra)
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Arranjos musicais e performance Dimensão Experimental


Álvaro Sabóia - Teclados / Gaita de Boca
Mozart Dutra - Percussão Acústica / Efeitos Eletrônicos
Klaus Farina - Teclados / Guitarra / Flauta / Programação Eletrônica


Apoio: Clube de Cultura e E O Vídeo Levou.