quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Cine Clube de Cultura - Ciclo Cinema Gaúcho - Antes Que o Mundo Acabe (2009) - Nesta Quinta dia 31/08/2017 - Entrada Franca


Em agosto, o Cine Clube de Cultura apresentará cinco filmes gaúchos de períodos distintos.

Leia-se Ciclo Gaúcho no sentido geográfico, e não estético; pois, independentemente de valor de juízo ou ideológico, são filmes brasileiros.

Começaremos com o primeiro filme sonorizado feito no Rio Grande do Sul, Vento Norte (1951), que teve roteiro do escritor Josué Guimarães e direção de Salomão Scliar.

O segundo filme a ser exibido será Pontal da Solidão (1974), de Alberto Ruschel, baseado no conto de Lima Barreto, O Mau Olhado.

O terceiro e quarto filmes são da década de 1980, os renomados Deu Pra Ti Anos 70 (1981), de Giba Assis Brasil e Nelson Nadotti, e Verdes Anos (1984), de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil.

O quinto e último filme deste ciclo a ser exibido será o da cineasta Ana Luiza Azevedo, Antes que o mundo acabe, de 2009.

O Cine Clube de Cultura acontece nas quintas-feiras (exceto feriados), às 19h30.

Confira a programação e participe!

A entrada é franca.

03 de agosto – Vento Norte (1951, 81min), de Salomão Scliar

10 de agosto – Pontal da Solidão (1974, 88min), de Alberto Ruschel

17 de agosto – Deu Pra Ti Anos 70 (1981, 82min), de Giba Assis Brasil e Nelson Nadotti

24 de Agosto – Verdes Anos (1984, 91min), de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil

31 de agosto – Antes que o mundo acabe (2009, 104min), de Ana Luiza Azevedo
Entrada gratuita

Local: Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos, 1853.
Horário: 19h30min.


ANTES QUE O MUNDO ACABE (2009), 104 min.

Daniel (Pedro Tergolina) é um adolescente de classe média, de 15 anos, que vive com a irmã, Maria Clara, a mãe Elaine (Janaína Kremer) e o padrasto, Antônio (Murilo Grossi) em uma pequena cidade chamada Pedra Grande, no interior gaúcho. O garoto recebe uma carta enviada da Tailândia, de seu pai, um famoso fotógrafo. Daniel está angustiado por viver longe de uma "civilização", que ele conota como um grande centro urbano. Com a carta recebida, ele repensa sua vida e o local onde vive.

Direção: Ana Luiza Azevedo
Produção Executiva: Nora Goulart e Luciana Tomasi
Roteiro: Paulo Halm, Ana Luiza Azevedo, Jorge Furtado e Giba Assis Brasil
Direção de Fotografia: Jacob Solitrenick
Direção de Arte: Fiapo Barth
Direção Musical: Leo Henkin
Direção de Produção: Nora Goulart
Montagem: Giba Assis Brasil
Uma Produção da Casa de Cinema PoA
Elenco Principal:
Pedro Tergolina (Daniel)
Bianca Menti (Mim)
Eduardo Cardoso (Lucas)
Caroline Guedes (Maria Clara)
Eduardo Moreira (Daniel-pai)
Janaína Kremer (Elaine)
Murilo Grossi (Antônio)


Prêmios
* 2º Festival de Paulínia, 2009: Melhor filme (prêmio da crítica), Melhor direção, Melhor fotografia, Melhor direção de arte, Melhor música, Melhor figurino.
* 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, 2009: Prêmio Itamaraty (melhor filme brasileiro da mostra)

* 19º Divercine - Festival Internacional de Cinema para Crianças e Jovens - Montevidéu, Uruguai - set/2010 : Grande Premio "Guri", Melhor longa de ficção, Melhor Opera prima (filme de diretor estreante), Prêmio SIGNIS (júri especial).

* 15º SCHLINGEL - Festival Internacional de Cinema para Crianças e Jovens - Chemnitz, Alemanha - out/2010: Grande Prêmio do júri - melhor filme juvenil da competição

* Melhor filme brasileiro de 2010 pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).

* 2º CINECITA - Festival Internacional de Cinema e TV Infantil e Juvenil - Bogotá, Colômbia - maio/2012: Melhor longa-metragem juvenil.


Críticas

"ANTES QUE O MUNDO ACABE trata de afeto, família, globalização, mas principalmente de responsabilidade. Graves questões éticas são colocadas sem que a diretora e seus corroteiristas abram mão da simplicidade."
(Luiz Carlos Merten, Agência Estado, 04/10/2009)


"O comovente e divertido ANTES QUE O MUNDO ACABE, de Ana Luiza Azevedo (...), narra a descoberta do mundo por um garoto de 15 anos que divide com o melhor amigo o amor por uma garota. É um 'Jules e Jim' adolescente, combinando o humor esperto de Jorge Furtado (um dos roteiristas) com a notável delicadeza da diretora."
(José Geraldo Couto, Folha de São Paulo, 17/07/2009)
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1807200919.htm


"O elenco é harmonioso, visivelmente bem preparado, contribuindo de maneira decisiva para a credibilidade dos personagens e das situações. O resultado é um filme a que se assiste com muito prazer, um sorriso no canto dos lábios, e uma lágrima no canto dos olhos."
(Celso Sabadin, 100% Vídeo, 12/04/2010)
http://www.100video.com.br/Portal/Noticias.aspx?NoticiaID=11232


"É um encantador filme gaúcho, de uma veterana realizadora de curtas que acabou de dirigir uma série para a HBO. (...) É rural (feito no Sul, onde os campos são verdes e tudo fica muito mais fotogênico), romântico, alegre e muito agradável de ver. (...) Uma delícia. Recomendado."
(Rubens Ewald Filho, 13/05/2010)
http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/2010/05/13/estreia-antes-que-o-mundo-acabe/


Fonte: Casa de Cinema de Porto Alegre http://www.casacinepoa.com.br/os-filmes/distribui%C3%A7%C3%A3o/longas/verdes-anos

Apoio: E O Vídeo Levou, Casa de Cinema de Porto Alegre e Grupo Dimensão Experimental

Realização Clube de Cultura

O grupo Dimensão Experimental apoia mais essa iniciativa do Clube de Cultura.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Cine Clube de Cultura - Ciclo Cinema Gaúcho - Verdes Anos (1984) - Dia 24/08/2017 - Entrada franca


Em agosto, o Cine Clube de Cultura apresentará cinco filmes gaúchos de períodos distintos.

Leia-se Ciclo Gaúcho no sentido geográfico, e não estético; pois, independentemente de valor de juízo ou ideológico, são filmes brasileiros.

Começaremos com o primeiro filme sonorizado feito no Rio Grande do Sul, Vento Norte (1951), que teve roteiro do escritor Josué Guimarães e direção de Salomão Scliar.

O segundo filme a ser exibido será Pontal da Solidão (1974), de Alberto Ruschel, baseado no conto de Lima Barreto, O Mau Olhado.

O terceiro e quarto filmes são da década de 1980, os renomados Deu Pra Ti Anos 70 (1981), de Giba Assis Brasil e Nelson Nadotti, e Verdes Anos (1984), de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil.

O quinto e último filme deste ciclo a ser exibido será o da cineasta Ana Luiza Azevedo, Antes que o mundo acabe, de 2009.

O Cine Clube de Cultura acontece nas quintas-feiras (exceto feriados), às 19h30.

Confira a programação e participe!

A entrada é franca.

03 de agosto – Vento Norte (1951, 81min), de Salomão Scliar

10 de agosto – Pontal da Solidão (1974, 88min), de Alberto Ruschel

17 de agosto – Deu Pra Ti Anos 70 (1981, 82min), de Giba Assis Brasil e Nelson Nadotti

24 de Agosto – Verdes Anos (1984, 91min), de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil

31 de agosto – Antes que o mundo acabe (2009, 104min), de Ana Luiza Azevedo
Entrada gratuita

Local: Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos, 1853.
Horário: 19h30min.


Verdes Anos (1984, 91 min.), de Giba Assis Brasil e Nelson Nadotti

Na década de 70, em meio à repressão política e à ideologia do "milagre brasileiro", um grupo de adolescentes vive suas preocupações cotidianas: futuro, noites regadas a dança, brigas de namoro, conflitos com os pais. Durante 3 dias eles vivem seus verdes anos, um pouco mais que um sonho.


Direção: Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil
Produção: Sérgio Lerrer
Roteiro: Alvaro Luiz Teixeira
Direção de Fotografia: Christian Lesage
Direção de Arte: José Artur Camacho e Marlise Storchi
Música: Nei Lisboa e Nelson Coelho de Castro
Direção de Produção: Rudi Lagemann
Montagem: Alpheu Ney Godinho
Assistente de Direção: Alex Sernambi
Distribuição Casa de Cinema PoA
Elenco Principal:
Werner Schünemann (Nando)
Marcos Breda (Teco)
Luciene Adami (Soninha)
Márcia do Canto (Cândida)
Marta Biavaschi (Rita)
Xala Felippi (Marieta)
Marco Antônio Sorio (Robertão)
Sérgio Lulkin (Pedro)
Zé Tachenco (Dudu)
Biratã Vieira (Leopoldo)
Haydée Porto (Bárbara)
CRÉDITOS COMPLETOS
Prêmios
12º Festival do Cinema Brasileiro, Gramado, 1984:
Prêmio Revelação.
Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro, 1985:
Troféu São Saruê Especial - Proposta de Produção.
2º Festival do Cinema Brasileiro, Caxambu, 1985:
Melhor Roteiro e Prêmio Coletivo de Melhor Elenco.


Crítica

"O filme define-se por si próprio através da sinceridade com que dá o seu recado. É por vezes comovedor a forma como ele mergulha em busca de um passado recente (o início dos anos 70), lançando uma luz sobre a história vivida pelos próprios realizadores. Na metade de seus vinte anos, Giba e Gerbase aventuram-se a olhar o passado e, através desse olhar, fazer uma reflexão sobre o seu mundo."
(Tuio Becker, FOLHA DA TARDE, Porto Alegre, 10/04/84)

"Na tela, VERDES ANOS se passa descontraído e brincalhão como seu letreiro de apresentação. O tom de brincadeira se amplia quando o filme propriamente dito começa. (...) Solto, descontraído, o filme é como se nem fosse um filme mas só um conjunto de personagens que passem ocasionalmente diante dos olhos do espectador."
(José Carlos Avellar, JORNAL DO BRASIL, Rio de Janeiro, 12/04/84)


"Pode-se sentir a unidade da equipe, desde a própria produção (o filme teria custado apenas US$ 50 mil, inacreditavelmente barato mesmo para os padrões brasileiros) até cada etapa da realização, incluindo o trabalho dos atores. Nessa circunstâncias, os diretores souberam criar inúmeras situações engraçadas e dramáticas."
(Nelson Hoineff, VARIETY, New York, 02/05/84)

"Você vai ver VERDES ANOS pela primeira vez pra dar uma força. Afinal, é uma gurizada, gente daqui pouco dinheiro, essas coisas. Você ri pela primeira vez de boa vontade. A segunda de surpresa A terceira de entusiasmo. As carências da produção são evidentes, mas com dez minutos de filme você está entregue ao seu charme. Mas você vai gostar mesmo é na segunda vez."
(Luis Fernando Verissimo, ZERO HORA, Porto Alegre, 22/05/84)


"VERDES ANOS é cinema de verdade. Em tudo, da edição à fotografia, do emprego da música à direção dos intérpretes, do jogo de planos à visualização de personagens e objetos, emana esse conhecimento das regras básicas da arte do filme."
(Hélio Nascimento, JORNAL DO COMÉRCIO, Porto Alegre, 29/05/84)


"DEU PRA TI ANOS 70 (...) era o filme da esperança INVERNO foi o filme da resistência. (...) VERDES ANOS é o sonho. (...) Até mesmo nos finais de cada um dos trabalhos citados há uma coerência temática Todos falam de futuro, de continuidade na luta. Nas palavras cansadas de Werner Schünemann em INVERNO, nas ruas cruzadas por Pedro Santos em DEU PRA TI e no lírico final de VERDES ANOS. É este o nosso cinema. Aquele feito por jovens poetas do cotidiano, da chuva, do frio e da cerração."
(Goida, ZERO HORA, Porto Alegre, 01/06/84)

Fonte: Casa de Cinema de Porto Alegre http://www.casacinepoa.com.br/os-filmes/distribui%C3%A7%C3%A3o/longas/verdes-anos

Apoio: E O Vídeo Levou, Casa de Cinema de Porto Alegre e Grupo Dimensão Experimental

Realização Clube de Cultura

O grupo Dimensão Experimental apoia mais essa iniciativa do Clube de Cultura.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Cine Clube de Cultura - Ciclo Cinema Gaúcho - Deu Pra Ti Anos 70 - Nesta quinta-feira, dia 17 de agosto de 2017 - Entrada franca


Em agosto, o Cine Clube de Cultura apresentará cinco filmes gaúchos de períodos distintos.

Leia-se Ciclo Gaúcho no sentido geográfico, e não estético; pois, independentemente de valor de juízo ou ideológico, são filmes brasileiros.

Começaremos com o primeiro filme de longa metragem sonorizado feito no Rio Grande do Sul, Vento Norte (1951), que teve roteiro do escritor Josué Guimarães e direção de Salomão Scliar.

O segundo filme a ser exibido será Pontal da Solidão (1974), de Alberto Ruschel, baseado no conto de Lima Barreto, O Mau Olhado.

O terceiro e quarto filmes são da década de 1980, os renomados Deu Pra Ti Anos 70 (1981), de Giba Assis Brasil e Nelson Nadotti, e Verdes Anos (1984), de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil.

O quinto e último filme deste ciclo a ser exibido será o da cineasta Ana Luiza Azevedo, Antes que o mundo acabe, de 2009.

O Cine Clube de Cultura acontece nas quintas-feiras (exceto feriados), às 19h30.

Confira a programação e participe!

A entrada é franca.

03 de agosto – Vento Norte (1951, 81min), de Salomão Scliar

10 de agosto – Pontal da Solidão (1974, 88min), de Alberto Ruschel

17 de agosto – Deu Pra Ti Anos 70 (1981, 82min), de Giba Assis Brasil e Nelson Nadotti

24 de Agosto – Verdes Anos (1984, 91min), de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil

31 de agosto – Antes que o mundo acabe (2009, 104 min), de Ana Luiza Azevedo

Local; Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos, 1853.

Horário: 19h.30min.

APOIO: Casa de Cinema, E O Vídeo Levou e Grupo Dimensão Experimental



De Pra Ti Anos 70

Considerado um marco na história do cinema gaúcho, "DEU PRA TI ANOS 70 veio para sacudir o panorama da atual cultura cinematográfica gaúcha. Mesmo se tratando de um filme realizado em Super 8, poderá ser assistido como qualquer filme numa sessão comum de cinema. Como filme, equivale a um de seus personagens, Margarete, uma garota um tanto quanto fora dos esquemas, burguesa e anarquista, cujo posicionamento pode ser contestado por uma crítica mais desapaixonada. Mas que não se pode deixar de amar quando levado pela emoção."
(Tuio Becker, FOLHA DA TARDE, Porto Alegre, 04/04/81)

(Super-8 mm, 108 min, cor, 1981)
(janela 1.33, som magnético mono)
Histórias da década de 70, contadas do ponto de vista de quem despertou para o mundo no período. Ao longo de 10 anos, Marcelo e Ceres encontram-se e desencontram-se em reuniões dançantes, bares, cinemas, universidades e acampamentos. Na noite de ano novo de 1980, eles ainda têm motivos para sonhar, agora juntos.
Foto por Nelson Nadotti: Pedro Santos e Ceres Victora
Foto por Nelson Nadotti: Pedro Santos e Ceres Victora
Direção: Nelson Nadotti e Giba Assis Brasil
Produção Executiva: Nelson Nadotti e Giba Assis Brasil
Roteiro: Giba Assis Brasil, Nelson Nadotti e Alvaro Luiz Teixeira
Direção de Fotografia: Nelson Nadotti
Música: Nei Lisboa e Augusto Licks
Montagem: Nelson Nadotti
Assistente de Direção: Carlos Gerbase e Hélio Alvarez
Distribuição: Casa de Cinema PoA
Elenco Principal:
Pedro Santos (Marcelo)
Ceres Victora (Ceres)
Deborah Lacerda (Margareth)
Júlio Reny (Fred)

Fonte: Casa de Cinema


"Quando topamos com uma fita da qualidade de DEU PRA TI ANOS 70 conseguimos realmente captar o sentido da expressão 'arte popular'. é aquela que fala do povo, das pessoas, e que sabe como fazê-lo, não precisando se valer de ingenuidades para comover, para fazer rir e para fazer pensar."
(Hélio Nascimento, JORNAL DO COMÉRCIO, Porto Alegre, 13/05/81)


Prêmios
5º Festival Nacional de Cinema Super 8, Gramado, 1981:
Melhor Filme.
Prêmio João de Barro da Secretaria Municipal de Turismo, Porto Alegre, 1982.
7º Super Festival Nacional de Cinema Super 8 do Grife, São Paulo, 1981:
Hors Concours.


"É impossível deixar de vibrar com os adolescentes que aparecem na tela, com seus sonhos, suas desilusões, seus dramas - e a sua cômica simplicidade (uma coisa ao gênero de, digamos, O VERÃO DE 42 ou AMERICAN GRAFITTI). Mais: é um filme sobre Porto Alegre, sobre o Rio Grande, nossa gente, nossa gíria. E isto, numa cidade e num estado que simplesmente não conseguem preservar seus valores culturais, é da maior importância."
(Moacyr Scliar, ZERO HORA, Porto Alegre, 25/05/81)


"Os que descobriram o mundo na agitação mais óbvia dos anos 60 apressaram se em rotular negativamente a década passada. Mas, enquanto ela durou, outras pessoas compreenderam mistérios, modificaram se, viveram. Sem ufanismos nem modéstia excessiva, esses jovens gaúchos estão contando o que sucedeu a eles com saudáveis doses de humor, de crítica e de sensibilidade cinematográfica."
(Edmar Pereira, JORNAL DA TARDE, São Paulo, 27/06/81)
"Os diretores souberam misturar na medida certa o regionalismo (o sotaque gaúcho dá ao filme um charme particular) e influências externas (homenagens a Fellini e Lelouch, especialmente o seu 'Toda uma vida'). Se for bem analisada, a estrutura do filme é extremamente complexa, dispensando os flash backs tradicionais para apresentar situações fragmentadas em épocas diferentes, usando como fio condutor um casal (Ceres e Marcelo) desde quando são meros conhecidos até descobrirem que se amam."
(Rubens Ewald Filho, O ESTADO DE SÃO PAULO, 27/06/81)


O grupo Dimensão Experimental é apoiador dessa iniciativa do Clube de Cultura de porto Alegre

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

II Mostra de Cinema Indígena no Clube de Cultura - Botão de Pérola de Patricio Guzmán (2015, 1h22min) - Hoje




A 2ª Mostra de Cinema Indígena exibirá três filmes nas próximas sextas-feiras, sempre às 19h30min.

O ingresso será de 2kg de alimento não perecível revertido para a comunidade Guarani que retoma suas terras ancestrais, em Maquiné, Rio Grande do Sul.

Confira a programação e traga sua solidariedade:

04 de agosto - Bicicletas de Nhanderú, de Ariel Ortega e Patrícia Ferreira (2011, 45min)

11 de agosto - Botão de Pérola, Patricio Guzmán (2015, 1h22min)

18 de agosto - O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra (2015, 2h05min)


Filme de Hoje: O Botão de Pérola, de Patrício Guzmán (2015, 1h22min)
O cineasta Patricio Guzmán observa as águas do Chile, onde foram jogados milhares de pessoas durante a ditadura. Ele faz uma triangulação entre a geografia (a condição insular do país), o passado colonial (com a morte e estupro de índios) e a ditadura de Pinochet.
Data: 11 de agosto
Horário: 19h30min
Ingresso: 2kg de alimento não perecível destinados à comunidade Guarani, que retoma suas terras ancestrais em Maquiné, Rio Grande do Sul.
Participe.
Traga sua solidariedade.

Local: Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos, 1853.


O grupo Dimensão Experimental é apoiador dessa iniciativa do Clube de Cultura.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Cine Clube de Cultura - Ciclo Cinema Gaúcho - Pontal da Solidão (1974) nesta quinta feira, dia 10/08/2017 - Entrada franca


Em agosto, o Cine Clube de Cultura apresentará cinco filmes gaúchos de períodos distintos.

Leia-se Ciclo Gaúcho no sentido geográfico, e não estético; pois, independentemente de valor de juízo ou ideológico, são filmes brasileiros.

Começaremos com o primeiro filme de longa metragem sonorizado feito no Rio Grande do Sul, Vento Norte (1951), que teve roteiro do escritor Josué Guimarães e direção de Salomão Scliar.

O segundo filme a ser exibido será Pontal da Solidão (1974), de Alberto Ruschel, baseado no conto de Lima Barreto, O Mau Olhado.

O terceiro e quarto filmes são da década de 1980, os renomados Deu Pra Ti Anos 70 (1981), de Giba Assis Brasil e Nelson Nadotti, e Verdes Anos (1984), de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil.

O quinto e último filme deste ciclo a ser exibido será o da cineasta Ana Luiza Azevedo, Antes que o mundo acabe, de 2009.

O Cine Clube de Cultura acontece nas quintas-feiras (exceto feriados), às 19h30.

Confira a programação e participe!

A entrada é franca.

03 de agosto – Vento Norte (1951, 81min), de Salomão Scliar

10 de agosto – Pontal da Solidão (1974, 88min), de Alberto Ruschel

17 de agosto – Deu Pra Ti Anos 70 (1981, 82min), de Giba Assis Brasil e Nelson Nadotti

24 de Agosto – Verdes Anos (1984, 91min), de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil

31 de agosto – Antes que o mundo acabe (2009, 104 min), de Ana Luiza Azevedo

Local; Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos, 1853.

Horário: 19h.30min.

APOIO: Casa de Cinema, E O Vídeo Levou e Grupo Dimensão Experimental

Entrada gratuita



Pontal da Solidão (1974, 88min.) de Alberto Ruchel

Baseado no conto "O mau olhado", de autoria de Lima Barreto. Marina foge, tentando deixar para trás a memória da violência sexual que sofreu e o fato de que seu noivo não fez nada para lhe salvar do abuso. Ela é, então, acolhida por um velho marinheiro que vive sozinho em um vilarejo próximo. Porém, a calmaria não dura muito uma vez que o noivo, o padrinho de Marina e o estuprador tentam todos, às suas maneiras, raptar a moça.



"Pontal da Solidão" é um filme extremamente raro, com roteiro de Alberto Ruschel e Lima Barreto e direção de Alberto Ruschel, o filme de 88 minutos tem no seu elenco, além de Débora Duarte e do próprio Alberto Ruschel, ainda: Ricardo Hoepper, Beto Ruschel e Ondina Moura. Foi o segundo trabalho de Débora Duarte no cinema, depois da sua estréia cinematográfica em França, quatro anos antes, como protagonista do filme "Céleste".

O filme marcou a vida dos moradores de Torres e Passo de Torres, até os dias atuais pessoas que viram a movimentação da equipe e atores, ainda comentam sobre detalhes do filme, assim como a participação da protagonista Débora Duarte. Muitos foram figurantes, ou até mesmo dublês, como foi o caso de Cláudio Daitx, que se vestiu de noiva e remou em uma canoa, substituindo Débora, que não se arriscou nas ondas da barra do Mampituba e encostas do paredão.

Alberto Ruchel (diretor)

O Grupo Dimensão Experimental é apoiador dessa iniciativa do Clube de Cultura.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Cine Clube de Cultura apresenta "Brizola, Tempos de Luta" de Tabajara Ruas dia 19 de agosto de 2017.


No mês em que a Legalidade completa 56 anos, o Cine Clube de Cultura exibirá, sábado, 19 de agosto, às 18h30min, o filme Brizola, Tempos de Luta, de Tabajara Ruas.
Este documentário resgata a história da vida de Leonel Brizola, desde a infância pobre no interior do Rio Grande do Sul e dos tempos de adolescente em Porto Alegre, até sua trajetória política e sua participação como protagonista dos acontecimentos que marcaram a História Contemporânea do Brasil.
As imagens históricas são pontuadas por depoimentos de familiares, de pessoas que conviveram com Brizola, assim como de lideranças nacionais e internacionais.
Após a exibição do filme, haverá um bate-papo com as presenças de Tabajara Ruas (escritor e cineasta), Ivo Czamanski (diretor de fotografia) e Flávio Tavares (jornalista e escritor).
Participe!
Sábado, 19 de agosto, às 18h30, no Clube de Cultura.
Rua Ramiro Barcelos, 1853
Entrada franca.

O grupo Dimensão Experimental á apoiador dessa iniciativa do Clube de Cultura.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

II Mostra Indígena no Clube de Cultura começa hoje no Clube de Cultura.


A 2ª Mostra de Cinema Indígena exibirá três filmes nas próximas sextas-feiras, sempre às 19h30min.

O ingresso será de 2kg de alimento não perecível revertido para a comunidade Guarani que retoma suas terras ancestrais, em Maquiné, Rio Grande do Sul.


Confira a programação e traga sua solidariedade:

04 de agosto - Bicicletas de Nhanderú, de Ariel Ortega e Patrícia Ferreira (2011, 45min)

11 de agosto - Botão de Pérola, Patricio Guzmán (2015, 1h22min)

18 de agosto - O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra (2015, 2h05min)

Local: Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos 1853.


O grupo Dimensão Experimental apoia essa iniciativa do Clube de Cultura.