quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

O Processo Intuitivo de Klaus Farina dia 12/12/2017 no Monchito Beer & Burger


Processo Intuitivo é uma sequência do projeto Música, Cinema e Memória do grupo Dimensão Experimental, do qual o músico e compositor Klaus Farina é membro integrante.
O Processo Intuitivo pretende, por meio de música intuitiva autoral, apresentar um resgate e uma releitura da linguagem do cinema silencioso, performando filmes experimentais pouco conhecidos do grande público.

Música composta, produzida e arranjada por: Klaus Farina - Teclados/Guitarra/Flauta
Participação especial: Renata Veleda - Vocalize

Local: Mobchito Beer & Burger, rua Felipe Camarão, 268
Horário: 20h
Entrada Franca


Nesta apresentação, serão musicados ao vivo os seguintes filmes:


Unglassed windows cast a terrible reflection (1953, 29min10), de Stan Brakhage
Uma anatomia da violência. Seis jovens, quatro rapazes e duas moças viajando num carro em uma estrada deserta. Há uma rivalidade entre dois caras para uma das moças. Em uma estrada remota, o carro para próximo às ruínas de uma antiga mineradora. O motorista sai a pé tentando pegar carona até a localidade mais próxima para buscar ajuda no conserto do carro. Liderados pela moça que despertou a rivalidade entre os dois rapazes, os outros caminham em direção aos prédios abandonados da mineradora. Um dos três rapazes senta e lê. A moça que lidera o grupo explora o edifício e vê algo que a assusta. Ela grita; os dois rivais e a segunda moça correm para encontrá-la. Ela diz algo que provoca uma briga entre seus dois pretendentes. O rapaz com o livro se afasta desapontado com a reação dos dois amigos. O que se segue são momentos angustiantes que leva a um clímax. Neste trabalho, Brakhage explora de maneira experimental as possibilidades psíquicas que um filme em preto e branco pode expressar por meio de uma trama em que o suspense emerge a cada instante, fazendo uso competente de ângulos da câmera em contraste com as sombras, em grande estilo.


Polychrome fantasy (1935, 2min51), de Norman McLaren
Poema fílmico silencioso, em que o cineasta divide a tela em duas partes e experimenta, de maneira criativa e divertida, a performance de quatro bailarinas na parte inferior da tela e, na parte superior, uma sobreposição de imagens animadas. Tudo com diferentes texturas de cores pintadas sobre a película, que mudam frequentemente durante a dança.


Pas de deux (1968, 10min4), de Norman McLaren
O processo básico de construção do discurso fílmico utilizado por Norman McLaren, em Pas de Deux, já havia sido utilizado em Canon, com o uso da optical printer na repetição de imagens no espaço do mesmo enquadramento. Em Pas de Deux, McLaren registra os movimentos de dois bailarinos vestidos de branco contra um fundo negro, iluminados lateralmente de forma tangencial, em película de alto-contraste, a uma velocidade de 48 fotogramas por segundo, a fim de dar um leve efeito em câmera lenta.

Apoio: Dimensão Experimental, Monchito Beer & Burger, E O Vídeo Levou



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