quarta-feira, 11 de abril de 2018

Cine Clube de Cultura - Ciclo Indígena - Yndio do Brasil amnhã dia 12/04/2018



No mês de abril, o Cine Clube de Cultura exibirá filmes com temática indígena.

Confira abaixo a programação e participe. A entrada é franca.

05/04 – Túpac Amaru, de Federico García Hurtado (Peru/Cuba, 1984, 1h32)
Inédito por não ter sido exibido em cinema comercial, este filme narra a vida de um dos maiores líderes do povo indígena inca, Túpac Amaru, pioneiro no movimento revolucionário da América, que lutou com todas as suas forças pela libertação de seu povo, no século XVIII. Ao lado de um grupo de guerrilha criado por ele mesmo, dirigiu uma longa batalha contra os conquistadores espanhóis, criando o movimento Tupamaro.
Idioma: Espanhol
Sem legenda

12/04 – Yndio do Brasil, de Sylvio Back (Brasil,1995, 1h10)
Um panorama da representação do índio brasileiro no cinema, desde a primeira vez em que foram retratados, em 1912. A partir da colagem de cenas, o filme critica preconceitos e estereótipos.

19/04 – Brava gente brasileira,de Lucia Murat (Brasil, 2000, 1h44)
Um grupo de soldados acompanha o cartógrafo Diogo, um recém-chegado que foi enviado pela Coroa Portuguesa para fazer um levantamento topográfico da região. No caminho do forte, eles descobrem um grupo de mulheres índias tomando banho em um rio.

26 – Vale dos esquecidos, de Maria Radun (Brasil, 2010, 1h12)
O documentário retrata o conflito que envolve índios, posseiros e grileiros em uma remota região do Mato Grosso. Também mostra o desejo intrínseco do ser humano pela posse da terra.

Realização: Clube de Cultura
Rua Ramiro Barcelos, 1853
Horário: 19h30
ENTRADA FRANCA


YNDIO DO BRASIL

Colagem de dezenas de filmes nacionais e estrangeiros de ficção, cinejornais e documentários, revelando como o cinema vê e ouve o índio brasileiro desde quando foi filmado pela primeira vez, em 1912. São imagens surpreendentes, emolduradas por musicas temáticas e poemas, que transportam o espectador a um universo idílico e preconceituoso, religioso e militarizado, cruel e mágico, do índio Brasileiro.



Embora tenha como ponto de partida o tema-título, o diretor fez um ensaio poético utilizando várias cenas onde o índio é enfocado. Não há uma só cena filmada por Back. As imagens de arquvio vão se misturando sem preocupação cronológica ou temática com os poemas do autor lidos por José Mayer. Surge então um filme extremamente rico: significante (visual) e significado (áudio/roteiro) bem distanciados, dando ao espectador o sentido mais variado. De quebra, na tela, visões inacreditáveis: desde filmes mais esclarecidos (Como Era Gostoso o Meu Francês) aos mais inacreditáveis (de ficções científicas a telejornais da ditadura).


Apoio: E o Vídeo Levou e grupo Dimensão Experimental

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