segunda-feira, 24 de junho de 2019

Dimensão Experimental no Planetário dia 21/07/2019 (Domingo) ás 18h. Nos 50 anos da Chegada do homem a Lua.



O grupo Dimensão Experimental vai se apresentar no Planetário da UFRGS, em Porto Alegre, no dia 21 de julho, ás 18h. O evento faz parte das comemorações dos 50 anos da chegada do homem à Lua. O grupo Dimensão Experimental, atualmente composto por Alvaro Sabóia (teclados/gaita de boca), Klaus Farina (teclados/guitarra/flauta/percussão/programação) e Renata Veleda (vocalize e percussão), criou um áudio visual com música autoral executada ao vivo, e imagens coletadas do youtube de vários filmes e documentários com a temática da missão Apolo XI que, em 20/07/1969, pousou na Lua. A forma de elaboração do documentário "1969, Uma Odisseia Espacial" é similar ao trabalho documental/musical/autoral ao vivo, "1914", que o Dimensão Experimental produziu em 2014/15 tendo como temática o centenário da primeira guerra mundial e "O Mito do Eterno Retorno" de 2012, inspirado na obra do historiador das religiões Mircea Eliade, ocasiões em que também foram utilizadas imagens do youtube.





Este novo trabalho do Dimensão Experimental, uma produção independente, "1969, Uma Odisseia Espacial", tem seu nome inspirado no título do filme 2001, de Stanley Kubrick (1968).

"1969, Uma Odisseia Espacial" tem produção, direção, roteiro e música de autoria de Klaus Farina, com textos de Renata Veleda e Alvaro Sabóia e arranjos musicais do grupo Dimensão Experimental. A edição da imagem do documentário musical é de Angelita Silva e Klaus Farina.


A música que foi criada e arranjada pelo Dimensão Experimental é uma suíte de 50 minutos chamada "Sidereus Nuncius" (O Mensageiro das Estrelas), inspirado no título do livro do astrônomo italiano Galileu Galilei.

O Dimensão Experimental pretende gravar em estúdio "1969, Uma Odisseia Espacial" e posteriormente lançar nos meios virtuais.


A missão Apolo XI


Na época os astronautas Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin 'Buzz' Aldrian, a tripulação da Apollo 11 realizaram um voo espacial tripulado responsável pelo primeiro pouso na Lua. Os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin alunissaram o módulo lunar Eagle em 20 de julho de 1969 às 20h17min UTC. Armstrong tornou-se o primeiro humano a pisar na superfície lunar seis horas depois já no dia 21, seguido por Aldrin vinte minutos depois. Os dois passaram por volta de duas horas e quinze minutos fora da espaçonave e coletaram 21,5 quilogramas de material para trazer de volta à Terra. Michael Collins pilotou sozinho o módulo de comando e serviço Columbia na órbita da Lua enquanto seus companheiros estavam na superfície. Armstrong e Aldrin passaram um total de 21 horas e meia na Lua até reencontrarem-se com Collins.


A missão foi lançada por um foguete Saturno V do Centro Espacial John F. Kennedy na Flórida às 13h32min UTC de 16 de julho, tendo sido a quinta missão tripulada do Programa Apollo da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA). A nave Apollo era formada por três partes: um módulo de comando com uma cabine para três astronautas, a única parte que retornou para a Terra; um módulo de serviço, que apoiava o módulo de comando com propulsão, energia elétrica, oxigênio e água; e um módulo lunar dividido em dois estágios, um de descida para a Lua e um de subida para levar os astronautas de volta à órbita.


Os astronautas foram enviados em direção da Lua pelo terceiro estágio do Saturno V, separando-se do resto do foguete e viajando por três dias até entrarem na órbita da Lua. Armstrong e Aldrin então foram para o Eagle, pousaram em Mare Tranquillitatis e passaram um dia na superfície. Os astronautas usaram o estágio de subida do módulo lunar para saírem da Lua e acoplarem com o Columbia. O Eagle foi abandonado antes de realizarem as manobras que os colocaram em uma trajetória de volta para a Terra. Eles retornaram em segurança e amerissaram no Oceano Pacífico em 24 de julho após oito dias no espaço.


A alunissagem foi transmitida ao vivo mundialmente pela televisão. Armstrong pisou na superfície lunar e falou palavras que ficaram famosas: "É um pequeno passo para [um] homem, um passo gigante para a humanidade". A Apollo 11 encerrou a Corrida Espacial e realizou o objetivo nacional norte-americano estabelecido em 1961 pelo presidente John F. Kennedy de "antes de esta década acabar, aterrissar um homem na Lua e retorná-lo em segurança para a Terra". Os três astronautas foram recebidos com enormes celebrações nos Estados Unidos e pelo mundo, recebendo diversas condecorações e homenagens.

Fonte: Wikipédia


sábado, 22 de junho de 2019

Cine Errante nas Quartas Culturais do Monchito com Easy Rider dia 26/06/2019


Nesta próxima quarta feira dia 26/06/2019, as 19h, vai acontecer mais uma edição do Cine Errante nas Quartas Culturais do Monchito com o filme Easy Rider (Sem Destino). Dás 19h as 21h tem chope duplo. Entrada Franca.


SINOPSE E DETALHES
Wyatt (Peter Fonda) e Billy (Dennis Hopper) são motoqueiros que viajam pelo sul dos Estados Unidos. Após levarem drogas do México até Los Angeles, eles as negociam com um homem em um Rolls-Royce. Com o dinheiro a dupla parte rumo ao leste, na esperança de chegar a Nova Orleans a tempo para o Mardi Grass, um dos Carnavais mais famosos em todo o planeta.



No final da década de 1960, havia um descompasso comportamental e ideológico entre jovens hippies, protagonistas da contracultura, e os personagens de filmes ultrapassados, produzidos por uma Hollywood antiquada. Dennis Hopper, diretor de Sem Destino, diz em livro de Peter Biskind* que naquela época ninguém se via retratado pelo cinema norte-americano. Segundo o artista, o público queimava fumo e tomava LSD em love-ins que ainda exibiam longas com Doris Day e Rock Hudson. Doidão dos mais malucos da Califórnia, Hopper convenceu a nova produtora BBS a bancar o argumento do seu filme que não tinha roteiro, mas sim produtor: Peter Fonda


Enfrentando a poderosa máquina audiovisual do Golden West como somente outsiders poderiam fazer, Hopper e Fonda lançaram o filme que botaria abaixo todo um antigo sistema de estúdios dominado por produtores pouco criativos. Na Nova Hollywood, a figura do cineasta se destaca e o cinema de autor se estabelece, dando atenção a temas do cotidiano e aos anseios das novas gerações, algo visto apenas nos movimentos europeus de vanguarda, como o Neorrealismo italiano e a Nouvelle Vague francesa. A autoria cinematográfica, então, invade Hollywood como expressão de contracultura, como aposta de inconformados – o mesmo tipo de atitude que move os personagens de Sem Destino.


No longa, dois amigos motociclistas muito diferentes entre si, o leather man Wyatt (Fonda) e o riponga roots Billy (Hopper), traficam cocaína em Los Angeles, em 1969, para fazer dinheiro fácil e cair na estrada em direção ao carnavalesco Mardi Gras de New Orleans. No caminho até a base rítmica do rock’n’roll, onde todos os estilos da música popular norte-americana deságuam em um único Delta, o do Mississippi, a dupla encontra diversos pedaços de um país culturalmente fragmentado. De fato, os Estados Unidos são muitas nações dentro de um único território, assim como é o Brasil. Porém, no auge dos anos 1960 deste Sem Destino, as múltiplas diferenças acabam sendo polarizadas entre o idealismo hippie, comunitário e libertário, e seu exato oposto, expresso por segmentos retrógrados, obscuros, segregacionistas, que se alastram pela chamada América profunda.


Dennis Hopper é o diretor, mas só ele não explica o resultado final, um claro exemplo do cinema como arte colaborativa. Afinal, as contribuições de membros-chave da equipe também fizeram de Sem Destino o que ele foi e ainda é: o produtor-executivo Bert Schneider viabilizou a jornada, o diretor de fotografia Laszlo Kovács era basicamente o único com a cabeça “desanuviada” durante as filmagens, e o montador Donn Cambern conseguiu dar forma às viagens de Hopper e companhia, reduzindo as três delirantes horas da versão inicial do diretor para compactos e poderosos 95 minutos. Cambern também fez uso daqueles cortes rápidos, quase como flashes, que causaram impacto na época.


Reflexões sobre liberdade e escolha pessoal que o filme traz não envelheceram, ao contrário de outros segmentos dele, como a sequência na comuna ou a de alucinação no cemitério em Nova Orleans, momentos muito “anos 1960” que imediatamente datam o filme. Felizmente, o saldo de Sem Destino é muito positivo, e o impacto dele acabou sendo muito benéfico e importante para o cinema americano – como um dos primeiros exemplares da Nova Hollywood, o sucesso financeiro do filme foi fundamental para convencer executivos e donos de estúdios a investir em projetos de cineastas jovens e cabeludos. Tire Sem Destino da equação e não existiria Nova Hollywood. Schneider alcançaria voos ainda mais altos produzindo as obras-primas Cada Um Vive Como Quer (1970) e A Última Sessão de Cinema (1971); e Nicholson, bem… Virou Jack! Fonda virou ídolo de motoqueiros por todo o mundo e Hopper se perdeu nas drogas e desperdiçou a carreira de diretor, mas seguiu trabalhando como ator numa carreira duradoura e variada.


Easy Rider – Soundtrack

“The Pusher” (Hoyt Axton) – Steppenwolf – 5:49
“Born To Be Wild” (Mars Bonfire) – Steppenwolf – 3:37
“The Weight” (Robbie Robertson) – Smith – 4:34
“Wasn’t Born to Follow” (Carole King/Gerry Goffin) – The Byrds – 2:03
“If You Want to Be a Bird (Bird Song)” (Antonia Duren) – The Holy Modal Rounders – 2:35
“Don’t Bogart Me” (Elliot Ingber/Larry Wagner) – Fraternity of Man – 3:05
“If 6 Was 9” (Jimi Hendrix) – The Jimi Hendrix Experienced – 5:35
“Kyrie Eleison/Mardi Gras” (When the Saints) – (Tradicional, arranjo de David Axelrod) – The Electric Prunes 4:00
“It’s Alright Ma (I’m Only Bleeding)” (Bob Dylan) – Roger McGuinn – 3:39
“Ballad of Easy Rider” (Roger McGuinn/Bob Dylan) – Roger McGuinn – 2:14

Fonte: sites Adoro Cinema, Papo de Cinema e Cine Set

Local: Monchito Bar, rua Felipe Camarão, 268
Horário: 19h
Chope Duplo das 19h as 21h

Apoio: Grupo Dimensão Experimental, E O Vídeo Levou
Realização: Cine Errante e Monchito Bar