domingo, 19 de dezembro de 2010

Dimensão Experimental Retrospectiva 2010.


Foto: Arthur Castilhos.

DIMENSÃO EXPERIMENTAL RETROSPECTIVA 2010

O ano está terminando e o grupo Dimensão Experimental quer desejar aos amigos e simpatizantes boas festas. Para 2011, alem de já estar confirmada uma temporada no Teatro Bruno Kiefer (Casa de Cultura Mártio Quintana)nos dias 4, 5 e 6 de novembro, também estão previstos lançamentos de alguns trabalhos do grupo em CD e DVD. Para quem ainda não conhece o trabalho do Dimensão Experimental hoje apresentaremos uma retrospectiva das atividades de 2010.





Dimensão Experimental Show "O Mito do Eterno Retorno" dia 09/05/2010.

No dia 09/05/2010 o grupo Dimensão Experimental apresentou-se na Sala-Acervo Elis Regina 2º andar da Casa de Cultura Mário Quintana. Esta apresentação fez parte do projeto "Viver e Inspirar Cultura - Arte para Elis". No programa foram iterpretadas músicas do CD "O Mito do Eterno Retorno" e material inédito.
Repertório do show.
1 O Mito do Eterno Retorno (Farina/Saboia/Schmitt) - suite em 6 movimentos:
a) Groaperikie (Farina/Saboia)
b) Acho que ainda não tô bem da cabeça (Farina/Saboia)
c) Naylamp (Farina/Saboia/Schmitt)
d) Mercosur (Farina/Saboia)
e) Zenith (Farina)
f) Forum Social Mundial (Farina)
2 Porta-Retrato (Schmitt)
3 For Marley (Farina/Saboia)
4 Los Cabalarianos del Río de la Plata (Farina/Saboia)
5 Everest (Farina/Saboia)
6 Fusão Latina (Farina)

Produção: Dimensão Experimental
Produção Executiva: Álvaro Saboia e Klaus Farina
Direção Geral: Klaus Farina
Musicos:
Álvaro Saboia - Teclados/Harmônica/Cromática/Percussão
Cláudio Schmitt - Teclados/Guitarra/Percussão e Programação Eletrônica
Klaus Farina - Teclados/Guitarra/Flauta/Percussão/Programação Eletrônica






DIMENSÃO EXPERIMENTAL: show no Teatro Carlos Carvalho dia 06/07/2010.

No dia 06/07/2010 ás 21 horas, o grupo Dimensão Experimental participou do projeto "Musica Instrumental" promovido pela Casa de Cultura Mário Quintana no Teatro Carlos Carvalho, 2º andar da mesma instituição, apresentando o espetáculo "O Mito do Eterno Retorno" baseado no livro do escritor romeno e historiador das religiões Mircea Eliade. O show trouxe como um atrativo a mais o uso de projeção de filmes (incluindo imagens de Porto Alegre)sobre tela que reforçaram a tematica e o conceito não só da obra de Eliade, mas também convidam o espectador a uma reflexão sobre o tempo e as emoções humanas contrastando o passado com o presente. Através da performance ao vivo o grupo Dimensão Experimental buscou resgatar um pouco da magia do cinema mudo com a música ecoando como trilha. No roteiro músicas do CD homônimo e alguns temas novos.
Roteiro:

Bloco I "Caos, Cosmos e Fractais" Suite em 6 movimentos (Farina/Saboia/Schmitt)
1-a- Marcha dos Gladiadores (Farina)
2-b- Orion (Farina)
3-c- Music for Lords (Schmitt)
4-d- Sob o Brilho Solar (Farina/Saboia/Schmitt)
5-e- Sirius (Farina)
6-f- Everest (Farina/Saboia)

Bloco II "O Mito do Eterno Retorno" Suite em 6 movimentos(Farina/Saboia/Schmitt)
7-a- Groaperikie (Farina/Saboia)
8-b- Acho que ainda não to bem da cabeça (Farina/Saboia)
9-c- Naylamp (Farina/Saboia/Schmitt)
10-d- Mercosur (Farina/Saboia)
11-e- Zenith (Farina)
12-f- Forum Social Mundial (Farina)

Bloco III
13- Disco Ate (Schmitt)
14- African Express (Schmitt)
15- For Marley (Farina/Saboia)
16- Los Cabalarianos del Río de la Plata (Farina/Saboia)
17- Fusão Latina (Farina)

Arranjos, produção e direção: Dimensão Experimental

Direção Geral: Klaus Farina

Músicos;
Álvaro Saboia - Teclados/Gaitas de Boca/Apitos/Percussão
Cláudio Schmitt - Teclados/Guitarra/Percussão/Programação Eletrônica
Klaus Farina - Teclados/Guitarra/Flauta/Percussão/Apitos/Programação Eletrônica



Foto: Daniel Failace Vieira.








Dimensão Experimental - "Música, Cinema e Memória" na "Virada Cultural" CCMQ

Em 25/09/2010 o grupo Dimensão Experimental participou da "Vira Cultural" promovida pela Casa de Cultura Mário Quintana em comemoração aos seus 20 anos. Nesta ocasião o Dimensão Experimental estreiou o projeto "Música, Cinema e Memória" ás 18 horas na sala de cinema Paulo Amorim com entrada franca.

"MÚSICA, CINEMA E MEMÓRIA"

Para grande parte do público, cinema experimental soa como coisa distante, inacessível. Uma experiência para iniciados. O projeto “Musica Cinema e Memória” de autoria do grupo de música instrumental Dimensão Experimental em parceria com a Casa de Cultura Mário Quintana (CCMQ) vai provar que esta é uma idéia equivocada, afinal, descobrir novas possibilidades da linguagem cinematográfica é tarefa que tem acompanhado os criadores do cinema desde os primeiros tempos. Em 1911, o poeta e jornalista italiano Ricciotto Canuto, amigo de Apollinaire, Braque e Fernand Léger, publicou uma espécie de panfleto intitulado Manifesto das Sete Artes, no qual defendia, para a chamada ‘sétima arte’, total autonomia da narrativa da literatura e do teatro. O cinema, para Canuto, não usava a ‘camisa-de-força’ do roteiro. Deveria ser uma experiência livre, tanto em sua abordagem artística quanto no conteúdo.

O AVANT-GARDE

Após a Primeira Guerra Mundial, a intranqüilidade econômica, política e social fragmentou os pontos de vista tradicionais, possibilitando a formação de um terreno fértil no plano cinematográfico.
O crítico e escritor Louis Delluc evidenciava na França o descontentamento com filmes comerciais, enquanto os artistas de vanguarda começavam a se interessar pela linguagem cinematográfica.
”Nos dez anos compreendidos entre 1921 e 1931, desenvolveu-se um movimento artístico independente na cinematografia. Este movimento denominou-se Avant-Garde... Este movimento de arte em filme foi paralelo a movimentos nas artes plásticas tais como o Expressionismo, o Futurismo, o Cubismo e o Dadaísmo. Foi não comercial, não representacional, mas internacional”. (Hans Richter in Art and Cinema, 1947).
Foram vários os cineastas que produziram cinema de vanguarda neste período e alguns traços marcantes destacamos: o evidente interesse em não agradar nem lisonjear o gosto do público; desejo de criar algo novo a qualquer preço virando as costas a toda a tradição literária e artística; menosprezo do argumento e do enredo, em benefício da livre fantasia e da divagação poética eximida de todo imperativo estético ou moral e a busca de um surrealismo irredutível ao mundo da inteligência, da lógica e da clara consciência, que nascerá de uma utilização da linguagem cinematográfica destinada a criar o insólito. Os filmes de Avant-Garde foram algumas vezes denominados de “cinema absoluto” ou de “cinema puro” devido sua ênfase nos valores rítmicos e estéticos.
A partir de 1930, surge uma conjuntura política de regimes totalitários que defende ideais conservadores extremamente hostis a todo movimento de vanguarda. Tais governos vão encarar o Avant-Garde como uma forma degenerada de arte e muitos vão chegar a censurar as obras e perseguir os realizadores. Além disso, as amargas realidades da depressão econômica forçavam os artistas a engajarem-se sociológica e politicamente. Portanto, as perspectivas da arte de vanguarda tornam-se remotas e sombrias, fazendo com que alguns criadores abandonassem a cinematografia ou realizassem filmes de caráter comercial, migrassem para a América, ou tornarem-se clandestinos.

FILMES
(com músicas compostas e interpretadas ao vivo pelo grupo Dimensão Experimental)

Os filmes e autores escolhidos que tiveram matérias públicadas no blog são os seguintes:

“Le Retour à La Raison” (1923) 2 min. – Man Ray

“Ballet Mécanique” (1924) 11 min. – Fernand Léger

“Cockeyed” (1925) – 3 min. – Alvin Knechte

“Anemic Cinema” (1926) 6 min. – Marcel Duchamp

“H 2 O” (1929) – 12 min. – Ralf Steiner

OBJETIVO

A intenção do Grupo Dimensão Experimental é oferecer ao espectador através de composições contemporâneas próprias a possibilidade do contato com um dos movimentos mais criativos que se produziu na história do cinema em seus primórdios, através de filmes até pouco tempo inéditos ou desconhecidos para o publico, em sua maioria, resgatando um pouco da magia do cinema mudo, musicando alguns dos clássicos do cinema avant-garde dos anos 20.
O projeto também contempla, após a projeção dos filmes e performance musical, a realização de um debate sobre a importância histórica do cinema avant-garde, com pessoas especializadas em cinema, história do cinema (historiadores, jornalistas, antropólogos, cineastas...) contextualizando-o, tendo como uma das pautas a influência da vanguarda no cinema, contrastando o passado com o presente, em especial as diferenças de paradigma da época em que eclodiu, quando as utopias e a revolução estavam na ordem do dia em contraposição com o momento atual em que estas mesmas utopias parecem esvaziadas com o objetivo de avaliar as perspectivas de um cinema experimental na atualidade por ocasião das novas tecnologias (cinema tridimensional, digital etc.).

DIMENSÃO EXPERIMENTAL

Com uma atmosfera sonora que busca combinar a tecnologia e acústica, o grupo Dimensão Experimental tem como proposta musical a fusão do erudito e o popular com o jazz e o rock progressivo-experimental criando com isto uma estética própria, através de seqüências harmônicas por vezes pouco convencionais servindo-se como complemento, de películas e imagens digitalizadas, podendo ser uma evocação ou assimilação das vanguardas históricas, enquanto ruptura com produções conformistas contrastando passado e presente por meio das diversas formas de expressão cultural do homem, de lado a lado com o tempo e o cotidiano.
O grupo Dimensão Experimental foi criado em setembro de 1991 e o nome do foi inspirado no titulo do filme avant-garde / experimental do cineasta americano Dwinnel Grant “Three Dimensional Experiments” de 1945. Ao longo de sua história o grupo Dimensão Experimental realizou vários trabalhos destacando-se seu álbum estréia “A Dimensão Experimental” (1993), as trilhas sonoras dos documentários “Porto Alegre” (1993), “Taím, um Paraíso Ecológico” (1994), “Torres” (1995) e “55 Anos do Sesi” (2002) produzidos pela extinta Vídeo – Puc. Participou de vários projetos culturais promovidos pela prefeitura de Porto Alegre como “Musica Instrumental no Gasômetro”, “Fim de Tarde” entre outros se apresentando em vários palcos da capital como: Teatro de Câmara Túlio Piva, Sala Radamés Gnatalli, Teatro Renascença, e Terraço de Usina do Gasômetro.
Em 2009, lançou o vídeo All Wright (uma homenagem ao tecladista do Pink Floyd, Rick Wright) e o seu mais novo CD “O Mito do Eterno Retorno” apresentando-se ao vivo na Sala Álvaro Moreyra, no Teatro Carlos Carvalho (“36 Horas de Cultura” promovido pela CCMQ), bem como nos projetos “Viver e Inspirar Cultura – Arte para Elis” na Sala-acervo Elis Regina (09/05/2010) e “Musica Instrumental” no Teatro Carlos Carvalho (06/07/2010), ambos promovidos pela CCMQ.
Pesquisa e texto: Klaus Farina – Historiador, Músico, Compositor e Produtor Cultural.

Discografia Independente:

A Dimensão Experimental - 1993
Trilhas - 1995 (inclui as trilhas sonoras dos documentários de Porto Alegre, Taím e Torres)
Sons, Colagens e Performances Variadas (ao vivo) - 1997
55 Anos do SESI - 2002
O Mito do Eterno Retorno - 2009

ROTEIRO DO PROJETO “MÚSICA, CINEMA E MEMÓRIA”

FILME / APRESENTAÇÃO AUTOR MÚSICAS
1 - Apresentação do filme por Yury Hendrik
2 - Le Retour à La Raison - 2 min. - 1923 de Man Ray.
Música: Le Retour à La Raison (Farina/Sabóia)
3 - Apresentação do filme por Yury Hendrik
4 - Cockeyed – 3 min. - 1925 de Alvin Knechten.
Música: *Naylamp (Farina/Sabóia/Schmitt)
5 - Apresentação do filme por Yury Hendrik
6 - H2O – 12 min. - 1929 de Ralph Steiner.
Músicas: Akvo (Farina/Sabóia) e *All Wright (Farina)
7 - Apresentação do filme por Yury Hendrk
8 - Ballet Méchanique – 11min - 1924 de Fernand Léger.
Músicas: Imago Mundi (Farina) e O Sagrado e o Profano (Farina)
9 - Apresentação do filme por Yury Hendrik
10 - Anémic Cinèma – 6 min. - 1926 de Marcel Duchamp.
Música: *Fórum Social Mundial (Farina)
11 - Palestra com o Cineasta Yury Hendrik sobre a importância do cinema avant-garde dos anos 20 do séc. XX.

• * Músicas do álbum “O Mito do Eterno Retorno” do grupo Dimensão Experimental
• Performance musical do grupo Dimensão Experimental constituído por:
• Álvaro Sabóia – Teclados e Gaita de Boca
• Cláudio Schmitt – Teclados e Guitarra
• Klaus Farina – Teclados, Guitarra, Flauta e Programação Eletrônica.
• Palestrante: Yury Hendrik (cineasta)
• Fotografia do grupo Dimensão Experimental: Daniel Faillace Vieira
• Projeto de autoria do grupo Dimensão Experimental
• Músicas compostas e arranjadas pelo grupo Dimensão Experimental
• Produção e Direção: Dimensão Experimental
• Produção Executiva: Álvaro Sabóia e Klaus Farina
• Edição de Imagem: Mauro Amaral, Érico Moraes e Klaus Farina
• Direção Geral e Pesquisa Histórica : Klaus Farina
• Apoio: Casa de Cultura Mário Quintana e Claus Farina Cia LTDA
• Contatos:
• www.dimensaoexperimental.blogspot.com
• E-mail: clausfarina@yahoo.com.br
• Fones: 51 84294457 ou 51 33325412
A partir dás 20 horas da sexta feira (24/09/2010) até ás 20 horas do sábado
(25/09/2010) aconteceu a festa de aniversário de 20 anos da Casa de Cultura Mário Quintana, denomonada "Virada Cultural". Foram 24 horas com diversas atividades culturais como: dança, música, cinema, teatro, artes plásticas entre outras.
O grupo Dimensão Experimental participou com o projeto de sua autoria chamado "Música, Cinema e Memória" que pretentde resgatar um pouco da magia do cinema mudo musicando ao vivo 5 filmes da era avant-garde dos anos 20 do século passado. Os cineastas escolhidos são Man Ray, Marcel Duchamp, Ralph Steiner, Alvin Knechetn e Farnand Léger. Após a projeção dos filmes e da performance musical ao fou realizado uma palestra com o cineasta Yury Hendrik que falou da importância histórica deste movimento cultural quase centenário. Maiores informações conferir as matérias anteriores sobre o projeto "Música, Cinema e Memória".





Fotos: Arthur Castilhos.

DIMENSÃO EXPERIMENTAL NO BRUNO KIEFFER
Nos dias 05 e 06/11/2010 ás 21 horas, o grupo Dimensão Experimental realizou uma temporada no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mário Quintana, apresentando o espetáculo "O Mito do Eterno Retorno", titulo inspirado no livro do escritor romeno e historiador das religiões Mircea Eliade. O show conta com projeção sob tela de várias peliculas (incluindo imagens de Porto Alegre) que reforçam a temática e o conceito não só da obra de Eliade, mas também convida o espectador a uma reflexão sobre o tempo e as emoções humanas, contrastando o passado com o presente, resgatando um pouco da magia do cinema mudo. O show trouxe também como atrativo a mais a performace musical do filme “H2O” produzido em 1929, dirigido pelo diretor vanguardista americano Ralph Steiner e imagens dos filmes “Esemble for Somnbulistis” de Maya Deren (1951) e “Symphone Diagonale” de Viking Eggeling (1924). “H2O” é um dos 5 curtas da era avant-garde que foi apresentado no projeto autoral do grupo Dimensão Experimental "Música, Cinema e Memória", performado ao vivo em 25 de setembro passado na sala de cinema Paulo Amorim, como parte da programação de aniversário de 20 anos CCMQ .
No roteiro músicas do CD homônimo e temas novos. Ingressos no local a R$ 15,00. Descontos (estudantes, idosos) R$ 10,00.
Como reflexão incluímos um texto de Alexandre Pomar sobre o trabalho do fotógrafo e artista plástico português José M Rodrigues que se aproxima da estética e da proposta do grupo Dimensão Experimental.

"A dimensão experimental pode ser uma evocação ou assimilação das vanguardas históricas (a homenagem a Man Ray, por exemplo), enquanto ruptura com produções conformistas. Não é, no entanto, e felizmente, o neovanguardismo como paródia triste de a reapropriação de uma retórica política (dita vanguardista) que em geral recobre práticas ensimesmadas numa seqüência do formalismo mais exangue em versão conceptualmente auto-referencial (a arte sobre a definição do reducionismo estético). O princípio abstrato da indistinção entre a arte e da vida - que é tantas vezes uma petição de princípio vanguardista, ou uma legitimação de objetos indiferentes - é aqui substituído por uma real dimensão autobiográfica: os retratos das mulheres, dos filhos, etc. E em especial por uma dimensão performativa que inclui a ação coletiva, a encenação e a precariedade ou desaparição dos objetos produzidos". Alexandre Pomar

“O sagrado e o profano constituem duas modalidades de ser no mundo. As concepções do ser e da realidade podem ser detectadas no comportamento do homem das sociedades pré-modernas, compreendendo estas tanto o mundo a que geralmente chamamos «primitivo» como as antigas culturas da Ásia, da Europa, da Africa e da América. As concepções fundamentais das sociedades tradicionais e em particular a recusa que elas fazem do tempo histórico, assim como a nostalgia que sentem do tempo mítico (ciclico) das origens, não deixa de constituir uma introdução a uma filosofia da história. Assim como a “Natureza” é o produto de uma secularização progressiva do Cosmos, também o homem profano é o resultado de uma dessacralização da existência humana, não podendo abolir definitivamente seu passado, porque ele próprio é produto desse passado”. Trechos de “O Mito do Eterno Retorno” e “O Sagrado e o Profano” de Mircea Eliade.

Roteiro do show sexta dia 05/11/2010 e sábado dia 06/11/2010:

Bloco I "Caos, Cosmos e Fractais" Suíte em 6 movimentos (Farina/Saboia/Schmitt)
1-a- Marcha dos Gladiadores (Farina)
2-b- Orion (Farina)
3-c- Music for Lords (Schmitt)
4-d- Sob o Brilho Solar (Farina/Saboia/Schmitt)
5-e- Sirius (Farina)
6-f- Everest (Farina/Saboia)

Bloco II "O Mito do Eterno Retorno" Suíte em 6 movimentos(Farina/Saboia/Schmitt)
7-a- Groaperikie (Farina/Saboia)
8-b- Acho que ainda não to bem da cabeça (Farina/Saboia)
9-c- Naylamp (Farina/Saboia/Schmitt)
10-d- Mercosur (Farina/Saboia)
11-e- Zenith (Farina)
12-f- Forum Social Mundial (Farina)

Bloco III (Sexta dia 05/11/2010)com imagens dos filmes “Esemble for Somnbulistis” de Maya Deren (1951) e “Symphone Diagonale” de Viking Eggeling (1924)
13- Porta-Retrato (Schmitt)
14- Disco Ate (Schmitt)
15- African Express (Schmitt)

Bloco III (Sábado dia 06/11/2010)performance do filme H2O de Ralph Steiner (1929)
16- Akvo (Farina/Saboia)
17- All Wright (Farina)

Bloco IV
18- For Marley (Farina/Saboia)
19- Los Cabalarianos del Río de la Plata (Farina/Saboia)
20- Fusão Latina (Farina)

Arranjos, produção e direção: Dimensão Experimental.
Produção Executiva: Álvaro Saboia e Klaus Farina
Fotografia e Cartazes: Daniel Faillace Vieira, Déo Junior e Álvaro Sabóia
Fotografia ao vivo: Arthur Castilhos
Câmera de Vídeo: Diego Abreu
Edição de Imagens: Erico Moraes, Mauro Amaral, Décio Vidal e Klaus Farina
Direção de Imagens: Klaus Farina
Técnico de Som: Fernando Vier
Iluminação: Luciano Buiano
Direção de Som e Luz: Álvaro Saboia
Direção Musical: Álvaro Sabóia e Klaus Farina
Direção Geral e Pesquisa Histórica: Klaus Farina
Apoiadores: Snoopy desde 1983, Tirol os melhores files da cidade e Claus Farina Cia LTDA
Músicos:
Álvaro Saboia - Teclados/Gaitas de Boca/Apitos/Percussão
Cláudio Schmitt - Teclados/Guitarra/Percussão/Programação Eletrônica
Klaus Farina - Teclados/Guitarra/Flauta/Percussão/Apitos/Programação Eletrônica

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