segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
David Gilmour em Porto Alegre II - Um baita show
Na ultima quarta feira Porto Alegre teve a agradável passagem do musico David Gilmour que nos premiou com um baita show. Embora tenha assistido esta magnifica apresentação, infelizmente não tive a oportunidade de fotografar este grande evento. Por sorte meu amigo Rafael Foydian Silveira teve esta chance. O grupo Dimensão Experimental, tem no Pink Floyd uma de suas influencias musicais, estamos postando as fotos do Rafael. Um abraço.
Fotos: Rafael Silveira.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
David Gilmour, em Porto Alegre - Um baita show
David Gilmour, o lendário guitarrista do Pink Floyd abriu o show da turnê Rattle that Lock, na Arena do Grêmio, diante de um público de cerca de 40 mil pessoas.
O show abriu com a faixa de abertura do novo álbum Rattle that Lock, “5AM”. Gilmour deu a deixa para a embalada música que dá nome ao disco e à turnê para os gritos e embalos do eclético público presente ao estádio do Grêmio. Seguiu-se Faces of Stone para após tocar uma das mais clássicas canções da carreira do Pink Floyd, “Wish you Were Here”, música de 1975, do disco homônimo, presente em qualquer roda de violão e festa de gente com mais de 40 anos de idade ou dos mais jovens antenados.
Na primeira meia hora de show, ainda houve tempo para "A Boat Lies Waiting", uma tocante, comovente e linda homenagem ao mais musical dos integrantes do Pink Floyd em minha opinião: Rick Wright. Nesta canção Gilmour usou uma fala do falecido tecladista o que conferiu a homenagem um brilho a mais. Conforme em algumas entrevistas "A Boat Lies Waiting" vinha sendo gestada a pelo menos uns 20 anos e chegou a contar com alguma contribuição de Rick Wright.
A apresentação continuou com "The Blue", com aquele solo estendido de guitarra deu sequência ao show. A histeria do público voltou na sétima música, quando a caixa registradora marcou e os apaixonados pelo disco The Dark Side of the Moon ou por dinheiro, começaram a entoar e a se embalar com “Money”.
Com “In Any Tongue”, Gilmour deu sequência a quarta das sete músicas do disco solo mais recente de 2015, e o povo cantou junto “I know sorrow tastes the same on any tongue”, um primor da pena sábia da letrista, a jornalista e escritora britânica, Polly Samson, a companheira de Gilmour desde 1994. Para dar progressividade e psicodelismo a primeira hora de show antes do intervalo de 20 minutos, Gilmour atacou de “High Hopes”, de “The Division Bell”, de 1994, outra música com letra de Polly e que trata do individualismo e de algumas coisas simples da vida.
Com sua slide guitar e seu violão, os longos e intensos solos, Gilmour levou o público ao êxtase, bem como o impressionante vídeo no telão circular de LED mostrando imagens quase psicodélicas de campos ingleses, além do solo de sax do curitibano João Melo. Após uma hora de show, Gilmour agradeceu com um obrigado em português e fez um intervalo de 20 minutos para retornar com "Astronomy Domine", clássico do álbum de estreia The Piper at the Gates of dawn de 1967 com letra e música do genial “madcap” Syd Barrett.
Gilmour presenteou o público com alguns clássicos do Pink Floyd, como "Shine on You Crazy Diamond", "Fat Old Sun" e "Coming Back to Life", entremeadas com a levada meio jazzística da recente "The Girl in Yellow Dress", não sem antes apresentar a banda com Phil Manzanera (guitarras e backing vocals), Guy Pratt (baixo), Jon Carin (teclados e guitarras), Kevin McAlea (teclados e acordeon), Steve DiStanislao (bateria, percussão) e os backing vocals Graham Nash e Lucia Jules e o brasileiro João Melo (sax). Com Run Like Hell ele encerrou o set de 2h20min e agradeceu a adorável audiência de Porto Alegre. "Nos vemos qualquer dia destes", prometeu. Aos gritos de “Olé, Olé, Gilmour, Gilmour”, ele voltou para um bis com duas músicas e aí duas clássicas do The Dark Side of The Moon e do The Wall: “Time” e “Confortably Numb” para o grito enlouquecido do público. Foram interpretadas músicas de várias fazes da carreira do Pink Floyd, discos como: The Piper at the Gates of Dawn (1967), Atom Heart Mother (1970), The Dak Side of the Moon (1973), Whish You Were Here (1975), The Wall (1979), A Momentary Lapse of Reason (1987) e The Division Bell (1994).
Em resumo um baita show de música, luzes, cores e emoção.
Confira o setlist do show:
Set 1
• 5 A.M
• Rattle That Lock
• Faces Of Stone
• Wish You Were Here
• A Boat Lies Waiting
• The Blue
• Money
• Us And Them
• In Any Tongue
• High Hopes
Set 2
• Astronomy Domine
• Shine On You Crazy Diamond
• Fat Old Sun
• On An Island
• The Girl In The Yellow Dress
• Today
• Sorrow
• Run Like Hell
Bis
• Time / Breathe
• Comfortably Numb
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Castoriadis no Clube de Cultura hoje.
Hoje ás 19h.30min. no Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos, 1853, vai haver uma roda de conversa sobre a democracia em tempos de crise, tendo como base leituras de texto do filosofo Cornelius Castoriadis como "A Ascensão da Insignificância". Esta é mais uma boa oportunidade que o Clube de Cultura tem proporcionado para os interessados de aprofundar os conhecimentos e discutir o atual momento político brasileiro e o retorno das tentativas golpistas de grupos de direita e extrema direita. O grupo Dimensão Experimental apoia mais esta iniciativa do Clube de Cultura.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
David Gilmour em Porto Alegre
David Gilmour abriu no , dia 12 de setembro, a sua turnê mundial intitulada "Pink Floyd’s David Gilmour Rattle the Lock World Tour 2015/2016", em Pula, na Croácia.
O setlist do show contou com seis faixas do novo álbum “Rattle That Lock”, quarto álbum de estúdio de Gilmour que foi lançado no dia 18 de setembro, e 12 clássicos do PINK FLOYD entre as 21 músicas apresentadas no primeiro show da tour européia.
Confira o setlist do show:
Set 1
• 5 A.M
• Rattle That Lock
• Faces Of Stone
• Wish You Were Here
• A Boat Lies Waiting
• The Blue
• Money
• Us And Them
• In Any Tongue
• High Hopes
Set 2
• Astronomy Domine
• Shine On You Crazy Diamond
• Fat Old Sun
• On An Island
• The Girl In The Yellow Dress
• Today
• Sorrow
• Run Like Hell
Bis
• Time / Breathe
• Comfortably Numb
A turnê seguiu pela Europa, com shows sold out na Itália, França, Alemanha e Inglaterra. Depois a tour continua pela América do sul com shows agendados no Brasil, Argentina e Chile.
Agora em dezembro o músico britânico apresenta-se no Brasil pela primeira vez. Os shows em três capitais: São Paulo (dia 12), em Curitiba (dia 14), e amanhã em Porto Alegre (dia 16).
A banda que acompanha o músico pela América do Sul é formada por: Phil Manzanera (guitarra), Guy Pratt (baixo), Jon Carin (teclado), Stevie DiStanislao (bateria e percussão), Kevin McAlea (teclado), Joao Mello (sax) e Bryan Chambers (backing vocal).
David Gilmour nasceu em 6 de março de 1946, iniciou sua carreia ainda nos anos 60 tocando em vários grupos como Jokers Wild antes de se unir ao Pink Floyd em 1968 substituindo Syd Barrett, muito embora tenham chegado a tocar juntos por uns dois meses.
Gilmour é dotado de uma incrível capacidade melódica que completava-se com o talento criativo dos arranjos e harmonias criadas pelo tecladista Rick Wright, infelizmente já falecido. A parceria musical de David Gilomour e Rick Wright pode ser apreciada no ultimo e belissimo álbum do Pink Floyd The Endless River. E Rick será um homenageados no show desta quarta feira na música A Boat Lies Waiting composta especialmente para ele. Como Riick, Davd também toca vários instrumentos. Na fase áurea do Pink Floyd Gilmour, Wright, Mason e Waters conseguiram unir seus talentos individuais e produzir obras extraordinárias como Echoes, Aton Heart Mother, The Dark Side of the Moom, Whish You Were Here, Shine On You Crazy Dimond entre outras pérolas. Sua guitarra era uma das assinaturas musicais do Pink Floyd. Será um show sensacional.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Inferno (1911) de Giuseppe De Ligouro - Música de Klaus Farina com performance de Tebalta no Clube de Cultura
Inferno - 1911 de Giuseppe De Ligouro 67 min. pb silencioso
Música original "Suite Inferno" em 15 movimentos de Klaus Farina
Performance musical intuitiva de Tebalta
Músicos:
Klaus Farina - Teclados, Guitarra, Flauta e Programação
Participações Especiais:
Alvaro Saboia - Gaitas de Boca
Mozart Dutra - Percussão
João Suriz - Violino
Local: Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos, 1853
Horário: 20h.30min.
Entrada Franca
Apoio: E O Vídeo Levou.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Inferno no Clube de Cultura sábado dia 12 a partir dás 20h.30min. Performance musical intuitiva de Tebalta - Música original de Klaus Farina
No próximo sábado dia 12 de dezembro a partir dás 20h 30min. Tebalta vai realizar uma performance musical intuitiva do filme Inferno (pb mudo, 67 min. 1911) do cineasta italiano Giuseppe De Ligouro. A música desta performance foi composta e arranjada por Klaus Farina, membro do grupo Dimensão Experimental. O grupo Dimensão Experimental retorna a suas atividades a partir de janeiro de 2016. Tebalta faz parte do projeto Música, Cinema e Memória mas é uma versão pessoal do músico, historiador e produtor cultural Klaus Farina. Os outros dois membros do grupo Dimensão Experimental, Álvaro Saboia e Mozart Dutra tem participações especiais como convidados nesta performance musical intuitiva que poderá contar com a participação do violinista João Suriz. Inferno, era uma projeto antigo de Klaus Farina que chegou a ser proposto para ser performado pelo Dimensão Experimental. Todavia, o trabalho solo de composição e a forma como foi se desenvolvendo tornou esta performance um produto a parte do Dimensão Experimental, muito embora seja filho direto deste. Assim Tebalta surge como outra possibilidade do projeto Música, Cinema e Memória, uma visão pessoal do músico e historiador, um trabalho solo que ele denomina de "processo intuitivo". Por não contar com grandes recursos técnicos, esta performance de sábado, conforme Klaus Farina é mais um exercício de improviso intuitivo como se fazia nos tempos do cinema silencioso, do que algo muito planejado. Possivelmente esta performance deverá evoluir com a sequência de ensaios a apresentações, podendo ser futuramente apresentado pelo próprio Dimensão Experimental.
Inferno de Dante
Herança póstuma não deixa de conter certa ironia. Ao escrever sua obra-prima, A Divina Comédia - composta entre 1308 e 1321 -, Dante pretendia criar uma ode cósmica à redenção e à esperança. O nome original do livro, aliás, era apenas Comédia (foi o comentador Bocaccio quem a chamou de Divina, décadas após a morte de Dante). É que o maior dos poetas italianos quis produzir o extremo oposto de uma tragédia: sua viagem pelos três patamares do além-túmulo (Inferno, Purgatório e Paraíso) foi concebida como uma ascensão do desespero à glória, do abismo à redenção. No entanto, gerações consecutivas de leitores ignoraram o final feliz, preferindo deliciar-se na descrição das mais sinistras profundezas humanas. O Purgatório e o Paraíso contêm passagens cheias de fina poesia e comoventes sutilezas dramáticas. Contudo, o traço mais marcante dessa divina e diabólica Comédia são os 34 cantos iniciais, que narram a descida do poeta aos nove círculos do Inferno, por onde desfilam gigantes, harpias, demônios, centauros e outros monstros menos classificáveis - além de uma espetacular legião de mortos danados e eloquentes, que encarnam, na infinita variedade de suas punições e pecados, o terror e a abundância da alma humana.
Dante Alighieri nasceu em Florença, no seio de uma família profundamente envolvida nos conflitos políticos e religiosos do período. A Itália dos séculos 13 e 14 era um tumultuado campo de batalha entre cidades poderosas e independentes. Patriotismo e lealdade eram sentimentos dirigidos não ao país, mas à cidade natal de cada um, e Dante amou sua Florença com um amor violento, possessivo e inflexível.
Amor florentino
Aos 9 anos, contudo, Dante conheceu um tipo bem diferente de amor. Certa vez, passeando pela cidade, deparou com a figura angelical de Beatriz Portinari, filha de um rico burguês. Dante apaixonou-se de imediato - e para sempre. Começava ali o mais célebre caso de amor platônico na história. Dante jamais cortejou Beatriz, que já estava prometida a outro homem. Beatriz morreu aos 24 anos, vítima de uma doença súbita e indeterminada, e Dante passou as décadas seguintes dedicando seus sonhos e seus versos àquela semidesconhecida, com a qual não chegou a trocar, ao longo da vida, mais que um par de palavras.
Já com Florença, Dante teve um caso bem mais carnal e agitado. Havia décadas, a cidade era ensaguentada pelo conflito entre duas facções irreconciliáveis: os guelfos (partido dos Alighieri), favoráveis à influência do Vaticano na Itália, e os gibelinos, que apoiavam o Sacro Império Romano - a potência expansionista da época, que abrangia Alemanha, Áustria e fragmentos de outros países. Os gibelinos foram derrotados em 1294, em uma batalha da qual Dante participou. Vitoriosos, os guelfos se dividiram em dois partidos e, à boa e velha maneira florentina, logo começaram a trocar punhaladas pelas costas. Na guerra civil dos guelfos, Dante escolheu o lado mais fraco. Tombou em desgraça, teve suas propriedades confiscadas e foi condenado ao exílio perpétuo: se voltasse a sua terra natal, seria queimado em praça pública.
O poeta passou o resto da vida vagando pela Itália, lembrando-se de Beatriz e tecendo juras de ódio a sua desleal e amada Florença. No amargor do exílio, tornou-se um homem irascível e orgulhoso. Tendo fracassado na política e no amor, dedicou-se furiosamente à literatura. Nas letras, seu grande guia era o romano Virgílio, autor do épico A Eneida, cujos versos Dante lia e relia com admiração filial. Decidido a igualar ou superar o mestre, Dante concebeu um objetivo de formidável e quase pecaminosa ambição: escrever, em italiano, o livro dos livros, um poema que contivesse as profundezas da terra, as alturas do céu e todos os estágios intermediários.
Além de ser um grande poema - talvez o maior do Ocidente -, A Divina Comédia é um relato. Sua força descomunal só se revela por inteiro quando a lemos como narrativa fantástica - a história de um personagem, o próprio Dante, que é arrancado de seu próprio mundo e lançado numa maravilhosa e apavorante jornada por universos sobrepostos, hipnoticamente diferentes e interligados. A história começa quando Dante se encontra "no meio do caminho da vida", perdido em uma "selva selvagem" e cercado por animais ferozes. A selva, o caminho e as feras podem ser apenas alegorias; mas a Divina Comédia tem essa propriedade quase mágica: seus símbolos parecem tão sólidos e reais que a nossa vida, aqui fora, torna-se um pálido reflexo de seus versos. No meio da selva selvagem, Dante encontra o fantasma de seu mestre, Virgílio, que vem dos mortos para convocá-lo a um tour pelos reinos do além. Beatriz, que está no Paraíso, deseja que Dante conheça o Inferno e o Purgatório antes de reencontrá-la nos campos do Senhor.
Tolstói escreveu que todas as famílias felizes se parecem entre si, enquanto as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira. É que a felicidade e a virtude a tudo igualam, e a tudo diluem: por isso, delas há bem pouco a dizer. Os Paraísos mais convincentes da literatura são os mais simples - por exemplo, o Éden bíblico, que é apenas um jardim em cujas tardes Deus passeia. Já as visões do inferno, para serem verossímeis, precisam multiplicar mecanismos e geografias. Ao criar seu Inferno, o mais veemente de todos, Dante juntou a filosofia medieval a fragmentos das mitologias antigas - e conferiu vida ao reino dos mortos com um sopro de assustadora imaginação.
O Inferno de Dante está dividido em círculos concêntricos; por eles, distribuem-se os pecadores, minuciosamente classificados e punidos. Ali, nenhum tormento, nenhum horror está fora de lugar. É um caos impiedosamente ordenado: os que pecaram pela luxúria são arrastados num furacão subterrâneo; os que pecaram pela ira passam a eternidade estraçalhando uns aos outros nas águas do Estige; os suicidas, transformados em árvores secas, formam uma floresta quebradiça e lamuriosa, cujos galhos se partem sob o voo das harpias.
Mas a descrição desse monstruoso calabouço divino é perpassada por uma brisa de ternura e simpatia. De acordo com a filosofia de Dante, os habitantes do Inferno foram justamente condenados. Jamais sairão de lá; sua desgraça é perfeitamente racional, e definitiva. Apesar de si mesmo, contudo, Dante não consegue esconder sua piedade e às vezes até sua admiração por alguns dos danados. No círculo dos adúlteros, comove-se ao ouvir a história de amor de Francesca de Rimini e Paolo Malatesta; no círculo dos hereges, dialoga com o majestoso Farinata, um pecador tão heroicamente maligno que diz desprezar o próprio Inferno; e, no abismo dos traidores, conversa com Ulisses, o inesquecível viajante grego, que lhe faz o relato de sua última jornada aos confins do mundo.
Nesses pecadores de pungente humanidade, nós nos reconhecemos infinitamente: como eles, vivemos à beira do abismo, e esse abismo nos fascina e nos atrai. A culpa existencial não é invenção da civilização cristã - já está presente nas tragédias gregas e nas lendas do antigo Egito. Outro tema imortal é a esperança na redenção: e por isso não se pode compreender a Comédia de Dante apenas através do Inferno. À medida que avança, passo a passo, rumo ao coração das trevas, onde o próprio Lúcifer está acorrentado numa horrenda geleira subterrânea, Dante tem o pensamento constantemente fixo em seu iminente encontro com Beatriz - o único Paraíso concebível. Essa é a grande metáfora da Comédia: como Dante Alighieri, caminhamos na sombra, mas com os olhos fixos no céu estrelado. E por isso compartilhamos seu fantástico alívio quando, após encarar o Diabo em pessoa, ele se esgueira pela saí¬da do Inferno e volta à superfície da terra, coberta pela simples beleza da noite:
Subimos, Virgílio à frente, eu atrás; pela boca da caverna, espiei as coisas belas que giram pelo céu. E então saímos, finalmente, para ver as estrelas.
Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/inferno-cheio-esperanca-634962.shtml
Inferno no Cinema
Inferno 1911
Título original: L'Inferno/Dante's Inferno
Direção: Francesco Bertolini, Adolfo Padovan, Giuseppe de Liguoro
Elenco: Salvatore Papa, Arturo Pirovano, Giuseppe de Liguoro
Duração: 68 min
Este filme foi a primeira adaptação feita no cinema da obra de Dante Alighieri, "A Divina Comédia". Foi também o maior épico italiano da sua época, uma fantástica viagem dentro do universo de Dante e das gravuras de Gustave Doré, retratando com grande perfeição os anjos, demônios e o próprio Lúcifer.
Esta monumental produção durou três anos de filmagens, utilizou incríveis efeitos especiais e gigantescos cenários, numa época em que não se tinha 1/3 dos recursos que o cinema possui nos dias atuais.
Inferno de Dante 1924
Título original: Dante's Inferno
Direção: Henry Otto
Elenco: Ralph Lewis, Winifred Landis, William Scott
Duração: 60 min
As táticas de um maldoso e ganancioso empresário, levam um homem perturbado a cometer suicídio. O empresário é julgado por assassinato e executado, e depois é levado por demônios para o inferno, onde vai passar o resto da eternidade
Inferno de Dante (1924) é um filme mudo lançado pela Fox Film Corporation, e adaptado do poema épico de Alighieri, A Divina Comédia.
Este filme, como vários anteriores Fox Filmes, a exemplo de A Rainha de Sabá e alguns filmes de Theda Bara, se destacam pela completa nudez em algumas sequências. Atriz Pauline Starke fica completamente nua nas sequências do inferno, com exceção de uma grande peruca preta fluindo que cobre suas regiões inferiores. Alguns atores estão totalmente nus. . As diferentes cópias do filme foram editadas de acordo com as atitudes das diferentes regiões. Alguns cenas das filmagens do inferno no filme foram reutilizadas em 1935 na outra versão.
A Nave de Satã 1935
Título original: Dante's Inferno
Direção: Harry Lachman
Elenco: Spencer Tracy, Claire Trevor, Henry B. Walthall
Duração: 89 min
Jim Carter conhece Por McWade e os dois se tornam amigos. Por dá a Jim um trabalho como camelô na sua concessão Coney Island Stand chamada Inferno de Dante. É uma das atrações menos populares ao redor. Em sua primeira noite no trabalho, Jim exibe seu carisma, atraindo grandes multidões.
Esse filme foi recentemente restaurado pelo Museu de Arte Moderna. Algumas reportagens contemporâneas relatam 14.000 trabalhadores envolvidos nas filmagens, incluindo 5.000 técnicos "trabalhando nos detalhes" em mais de 13 meses.
O filme possui uma das sequências mais desconcertante na história do design de Hollywood - uma viagem para, possivelmente, o mais convincente inferno nunca visto na tela. Ainda assim é um melodrama corajoso estrelado por Spencer Tracy (em um de seus papéis menos favoritos) como um traficante cruel cujos que matava pessoas. Ao longo do caminho encontra Rita Hayworth, que faz sua estréia no cinema em um número de dança.
Ficha Técnica
Inferno - 1911 de Giuseppe De Ligouro 67 min. pb silencioso
Música original "Suite Inferno" em 15 movimentos de Klaus Farina
Performance musical intuitiva de Tebalta
Músicos:
Klaus Farina - Teclados, Guitarra, Flauta e Programação
Participações Especiais:
Alvaro Saboia - Gaitas de Boca
Mozart Dutra - Percussão
João Suriz - Violino
Local: Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos, 1853
Horário: 20h.30min.
Entrada Franca
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Inferno - 1911 de Giuseppe De Ligouro com música original de Klaus Farina e performance musical intuitiva de Tebalta, neste sábado no Clube de Cultura a partir dás 20h.30 min. com entrada franca.
No próximo sábado dia 12 de dezembro a partir dás 20h 30min. Tebalta vai realizar uma performance musical intuitiva do filme Inferno (pb mudo, 67 min. 1911) do cineasta italiano Giuseppe De Ligouro. A música desta performance foi composta e arranjada por Klaus Farina, membro do grupo Dimensão Experimental. O grupo Dimensão Experimental retorna a suas atividades a partir de janeiro de 2016. Tebalta faz parte do projeto Música, Cinema e Memória mas é uma versão pessoal do músico, historiador e produtor cultural Klaus Farina. Os outros dois membros do grupo Dimensão Experimental, Álvaro Saboia e Mozart Dutra tem participações especiais como convidados nesta performance musical intuitiva que poderá contar com a participação do violinista João Suriz. Inferno, era uma projeto antigo de Klaus Farina que chegou a ser proposto para ser performado pelo Dimensão Experimental. Todavia, o trabalho solo de composição e a forma como foi se desenvolvendo tornou esta performance um produto a parte do Dimensão Experimental, muito embora seja filho direto deste. Assim Tebalta surge como outra possibilidade do projeto Música, Cinema e Memória, uma visão pessoal do músico e historiador, um trabalho solo que ele denomina de "processo intuitivo". Por não contar com grandes recursos técnicos, esta performance de sábado, conforme Klaus Farina é mais um exercício de improviso intuitivo como se fazia nos tempos do cinema silencioso, do que algo muito planejado. Possivelmente esta performance deverá evoluir com a sequência de ensaios a apresentações, podendo ser futuramente apresentado pelo próprio Dimensão Experimental.
Inferno foi a primeira adaptação feita no cinema da obra de Dante Alighieri. Foi também o maior épico italiano de todos os tempos. O cineasta Giuseppe De Liguoro realizou uma fantástica viagem, dentro do universo de Dante e das gravuras de Gustave Doré, retratando com grande perfeição os anjos, demônios e o próprio Lúcifer. Esta monumental produção durou três anos de filmagens, utilizou incríveis efeitos especiais e gigantescos cenários. Foi considerado o filme mais caro de sua época.
Inferno - 1911 de Giuseppe De Ligouro 67 min. pb silencioso
Música original "Suite Inferno" em 15 movimentos de Klaus Farina
Performance musical intuitiva de Tebalta
Músicos:
Klaus Farina - Teclados, Guitarra, Flauta e Programação
Participações Especiais:
Alvaro Saboia - Gaitas de Boca
Mozart Dutra - Percussão
João Suriz - Violino
Local: Clube de Cultura, rua Ramiro Barcelos, 1853
Horário: 20h.30min.
Entrada Franca
Apoio: E O Vídeo Levou.
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