quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Cancelamento e transferências
O grupo Dimensão Experimental comunica aos amigos e simpatizantes que cancelou as duas apresentações que faria em dezembro. A primeira no dia 07/12/2013 no Museu Hipólito será realizada em 2014 com a performance do filme "Os Óculos do Vovô" (1913) de Francisco Santos. O motivo desta transferência se deve a reforma no auditório da instituição. Quanto a apresentação no Café Antropológico do MARS no Santander que se realizaria em 12/12/2013 deverá também ser remarcada para o ano que vem.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
Dimensão Experimental - Regen e Sodoma no Clube de Cultura dia 08/11/2013





sábado, 26 de outubro de 2013
domingo, 13 de outubro de 2013
Dimensão Experimental "A Revolução no Rio Grande" o filme
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013
A Revolução no Rio Grande dia 18 no Arena




quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Dimensão Experimental amanhã no DMAE e dia 18 no Arena





segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Joris Ivens






sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Regen 1929 de Joris Ivens
REGEN 1929

Na próxima sexta-feira, dia 11 de outubro ás 12 horas com entrada franca no auditório da galeria de arte do DMAE, rua 24 de Outubro, 200 o grupo Dimensão Experimental vai performar com musical autoral ao vivo um clássico do cinema avant-garde, o filme Regen (1929) de Joris Ivens. A apresentação faz parte da programação de cinema da instituição. Após o grupo Dimensão Experimental, vai realizar um pequeno bate papo com o público sobre o filme, falando da relação deste com a água e como o grupo trabalhou e criou a trilha sonora. No ano passado o Dimensão Experimental apresentou no DMAE o filme H2O (1929) de Ralph Steiner. H2O e Regen são considerados como os primeiros filmes a tratarem no cinema de temas ambientais. O projeto Música, Cinema e Memória de autoria do grupo Dimensão Experimental tem por objetivo o resgate da linguagem do cinema silencioso, criando e executando ao vivo trilhas sonoras autorais feitas exclusivamente para filmes dos primeiros anos do cinema.---------------------------------------------------
Regen (14 minutos de 1929) de Joris Ivens -----------------------------------------------
Música Regen (Farina/Dutra) Arranjos Dimensão Experimental---------------------------------------------
DIMENSÃO EXPERIMENTAL é formado por;
Klaus Farina - Teclados/Guitarra/Flautas/Programação
Álvaro Sabóia - Teclados/Gaita de Boca
Mozart Dutra - Percussão Acústica
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Em 1929, quando o cinema migrava para o sonoro, um jovem documentarista holandês, Joris Ivens, realizou um pequeno milagre chamado Regen (Chuva). O filme, de 14 minutos, ainda mudo, foi o resultado de meses a fio de filmagem meticulosamente editada. E tem como trunfo um ritmo exuberante que busca acompanhar a importância da água dentro da paisagem e do quotidiano de uma cidade tão marcada pela presença dela como Amsterdã.
O dispositivo adotado por Ivens passa sobretudo pelo de aproximar a água da chuva de outras superfícies igualmente úmidas ou refratárias dessa umidade: canais, calhas, poças, cisternas, clarabóias, coxias, vitrines, vidraças, o asfalto molhado, etc. Num dos planos mais belos, capta-se o rastro de luz que água deixa sobre a cobertura preta dos guarda-chuvas. A chuva mercadejando com transparências: o vidro, a lisura líquida dos espelhos [será que dessa placidez líquida vem a expressão “espelho d’água”?].
Boa parte da poesia de Regen vem dessa refração. Uma notícia cifrada em água. Em água caindo sobre água. E, assim, o filme de Ivens recompõe com que uma sorte de poesia metereológica muito simples e sua: os ritmos dessa cidade profundamente afetada tanto pela água que cai, quanto pela que lhe meandra em margens e direções diversas. A cidade dos canais. [Amsterdã quer dizer “foz em delta do Rio Armst”]. Coordenadas cartesianas imaginadas sob a perspectiva do úmido. E, depois, desorientadas sob uma poesia curva, que implicaria numa desaprovação do austero Mondrian – para mencionar outro mestre holandês. Talvez. A chuva tem esse dom sumpremo de instalar talvezes no espírito.



O que mais encanta em Regen são os ritmos. Gente afetada pela chuva. Convivendo com ela de diferentes modos. E, como, diria Bresson, os ritmos são todo-poderosos, traduzem “o vento invisível através da água que ele esculpe passando”. Como, em Regen, as três meninas que passam sob uma única capa de chuva distendida sobre suas cabeças. E cujos passos gentis são marcados por um ritmo indelevelmente quebrado, uma única vez, pela dissonância de um passo em falso – quase como se, de fato, entrasse, por meio desse passo avulso, a nota azul do jazz na harmonia da progressão.
Mas antes disso há um prefácio. Entrevemos as nuvens densas se entrelaçando acima da cidade, e um avião abrindo sua via por um vão estreito no meio delas. E, então, em terra, o vento sopra forte na copa das árores, em roupas num varal improvisado sobre um convés de barco ancorado, um lençol estendido estufa-se diante de velhas fachadas, bandeiras despregam-se, a lona de um toldo quase é arrancada de sua armação, um bando de passáros sobrevoa em formação os velhos prédios de onde os holandeses saíram para uma saga marítima que quase rivaliza com a dos portugueses. E há esse plano em que a balaustrada de uma ponte, com uma luminária, destaca-se, oscilando suavemente sobre a água de um canal por não mais de quatro segundos. Mas esses segundos estão entre os mais preciosos – e precisos – da história do cinema e desse filme adorável.
Regen é o filme de catorze minutos em que cada minuto concentra um século de lições de cinema. E não ao modo didático, frenético de um Vertov [que, de resto, não é menos instigante]; mas com a poesia, a gentileza e a humanidade dos dias em que o espírito se faz paz. E o mundo se reconcilia dentro da gente.





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quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Regen dia 11 no DMAE e Revolução dia 18 no Arena
O grupo Dimensão Experimental vai realizar dia 11/10/2013 ás 12 horas com entrada franca na galeria de arte da caixa d'agua do DMAE um pequena apresentação do filme Regen (14 min. de 1929) de Joris Ivens, seguido de um bate papo no final com os funcionários da instituição. O evento faz da programação de cinema promovida pelo próprio DMAE. O filme Regen, assim com H2O (de Ralph Steiner de 1929)que foi apresentado pelo Dimensão Experimental no ano passado no DMAE, tem como temática a água. Regen que em holandês traduzido para o português é chuva trata-se um belo poema em movimento. Já no dia 18 de outubro no teatro de Arena o grupo Dimensão Experimental vai reprisar "A Revolução no Rio Grande" (60 min. pertencente ao acervo do MUSECOM) de Benjamim Camozato. A exitosa apresentação de sábado passado na sala de cinema Eduardo Hirtz - CCMQ teve uma calorosa recepção do público que pediu uma reprise. Será mais uma oportunidade de ver este histórico filme.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Dimensão Experimental Revolução de 1923 na CCMQ dia 28 entrada franca








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